MATO GROSSO
Seaf abre prazo para receber propostas para o programa de melhoramento genético de gado leiteiro
MATO GROSSO
A ação faz parte do Programa MT Produtivo Leite, que tem como objetivo aprimorar a qualidade genética do rebanho leiteiro da agricultura familiar.
“Esse programa tem trazido resultados importantes para os produtores familiares do estado, que, muitas vezes, não têm acesso às técnicas de melhoramento genético avançadas. Já foram entregues até agora 264 novilhas girolando meio-sangue de alto potencial genético, sendo metade fornecida pela Seaf e o restante como contrapartida das entidades parceiras, além da transferência de embriões que já resultaram em mais de 1.400 bezerras até agora e a distribuição de 28 mil doses de sêmen, também por meio do programa”, afirmou a secretária de Agricultura Familiar do Estado, Teté Bezerra.
As organizações civis que têm interesse em fazer parte do programa devem apresentar condições de aportar como contrapartida 100% do investimento executado pelo Estado, sendo, novilhas da raça girolando ½ sangue (cruzamento com controle de genealogia/CCG 1/2) com prenhez confirmada, com no mínimo quatro meses e no máximo oito meses de gestação, com embrião sexado de fêmea da raça girolando ½ sangue, resultado da tecnologia de fertilização In Vitro/FIV e da transferência de embriões.
Também deve desenvolver o processo de logística e distribuição das novilhas, de acordo com o Programa Mato Grosso Produtivo Leite.
Os envelopes com as propostas serão abertos às 9h, do dia 16 de outubro, na sala de reunião da Secretaria de Agricultura Familiar do Estado, localizada na Rua Engenheiro Agrônomo Arnaldo Duarte Monteiro, Edifício Engenheiro José Morbeck, 2º andar, Centro Político Administrativo, em Cuiabá.
Mais informações sobre o programa estão disponíveis no site institucional da Seaf-MT.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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