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Secel promove shows e festivais de teatro em Cuiabá e no interior do Estado

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Cuiabá, Alta Floresta, Campo Novo do Parecis e Sorriso recebem neste mês de maio e em junho shows de música e festivais de artes cênicas realizados via Edital Viver Cultura, da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT). Os projetos integram o leque de 266 ações selecionadas no chamamento público, que conta com R$ 10 milhões de investimentos em atividades de formação, experiências artístico-culturais, mostras, festivais e outros.

A primeira ação será em Cuiabá, com o show Canto-Transição, da artista Renata Crizanto. O espetáculo inédito traz 13 músicas autorais de MPB, com melodias que vão do pop ao guarânia (estilo musical paraguaio que inspirou o sertanejo). A apresentação será nesta sexta-feira (03.05), às 20h, no Teatro do Cerrado Zulmira Canavarros.

A cantora seguirá para Alta Floresta, onde encontra o público da sua cidade natal, no dia 17 de maio, às 20h, no Teatro Agostinho Bizinoto. Lá, ela também irá participar de atividades de formação, no dia 18 de maio. Serão oferecidas oficinas de produção cultural, baixo e etapas da produção musical, a partir das 14h, no Centro Cultural – Praça da Cultura.

“É a concretização de um sonho poder levar e mostrar a minha música a duas cidades que fazem parte da minha história. Eu me sinto muito honrada de poder oferecer a minha música ao público”, destacou Renata. A entrada em ambos eventos é gratuita. Em Cuiabá, a organização está pedindo doação de um brinquedo novo ou em bom estado de conservação.

Também viabilizados pelo Edital Viver Cultura, da Secel, serão realizados festivais de artes cênicas em Campo Novo do Parecis e Sorriso. Os projetos contarão com apresentações teatrais de grupos regionais e do país, com oferta de cultura e lazer para a população.  

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O 16º Festival de Teatro de Campo Novo do Parecis (Femute) será realizado entre os dias 8 e 12 de maio, incluindo espetáculos para todas as idades. Entre os grupos, artistas e coletivos estão representantes de São Paulo, Santa Catarina, Paraná, além da presença de artistas mato-grossenses.

O festival é realizado pelo Teatro Ogan, fundado em 1995, e sendo um dos mais antigos grupos em atuação ininterrupta no Estado. A atuação do grupo é por meio do Ponto de Cultura Ninho do Sol, que mantém projetos de artes, educação e cidadania, voltados especialmente a crianças e adolescentes.

O evento, que teve sua última edição em 2015, será realizado neste ano com espetáculos selecionados via edital. As apresentações serão divididas entre as mostras oficial, com as peças dos grupos Karma Coletivo de Artes Cênicas (SC), Cia de Teatro Kaos (PR), Palhaço Fusquinha (SP) e Cia Tantan (SP).

A mostra estadual contará com participação dos grupos Tibanaré (Cuiabá), Penumbra (Cuiabá), Du Cafundó (Rondonópolis) e artista Wellini dos Santos Izidre (Primavera do Leste). Já a mostra local terá os grupos  de Campo Novo do Parecis (Teatro Ogan, Grupo Cena7 e Revelação Teen).

O festival ainda conta com espetáculos da mostra de cenas curtas, com duração de 10 a 20 minutos, na qual participam os grupos Associação Ciranda (Barra do Garças), Plenilúnio (Cáceres), Gira (Cuiabá) e artista Iram de Almeida (Cáceres).

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O 15ª Festival de Artes Cênicas de Sorriso, que será realizado de 10 a 15 de junho, também está sendo viabilizado via Edital Viver Cultura e está com inscrições abertas para grupos e artistas que concorrerão ao prêmio Francisco Donizete de Lima. As inscrições podem ser feitas gratuitamente até 13 de maio pela internet.

Ao todo, serão selecionadas apresentações de teatro para palco e de rua, circenses e de dança, além de outras expressões artísticas. Serão seis dias de programação com espetáculos para as mostras infantil, juvenil, adulto e misto. Além disso, o evento irá proporcionar atividades de formação como workshops e oficinas para os profissionais da cultura e público iniciante.

O festival foi criado pelo professor Francisco Donizete de Lima em 2007, com o objetivo de difundir o teatro e proporcionar lazer, reflexão social e valorização para a cultura da região. Após o falecimento do fundador, passou a ser realizado pela Associação Cultural Ribalta, que assumiu o projeto em 2012.

Serviço:

Show Canto -Transição – de Renata Crizanto 
03/05 – Cuiabá (Teatro do Cerrado Zulmira Canavarros), às 20h. Entrada: um brinquedo novo ou em bom estado de conservação.
17/05 – Alta Floresta (Teatro Agostinho Bizinoto), às 20h. Entrada gratuita

16º Femute – Festival de Teatro de Campo Novo do Parecis
Período: 08 a 12 de maio
Mais informações: Instagram @teatroogan

15º Festival de Artes Cênicas de Sorriso
Período: 10 a 15 de junho
Inscrições para grupos e artistas: Link AQUI
Mais informações: Instagram @facesfestivaldeartes e @ribaltasorrisense

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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