MATO GROSSO
Secel prorroga prazo de inscrições de editais do audiovisual, patrimônio cultural e economia criativa
MATO GROSSO
Até o momento, a Secel abriu inscrições para nove dos 14 editais da Lei Paulo Gustavo, e os documentos podem ser acessados no site da instituição. As inscrições devem ser feitas exclusivamente pela internet.
A prorrogação vale inclusive para o Edital CineMotion – Desenvolvimento de Roteiro, que teve o período encerrado, e foi reaberto agora com novo prazo: dia 23 de novembro, assim como as demais seleções públicas.
Confira a lista dos editais com inscrições abertas:
- Viver Cultura – Identidades
- Viver Cultura – Expressões Artísticas
- MT Preservar – Projetos Executivos
- MT Museus
- Cinemotion –Desenvolvimento de Roteiro
- Cinemotion – Formação
- Cinemotion – Acervo/Publicação
- Cinemotion – Produção Audiovisual
- Feiras de Economia Criativa e/ou Solidária
Na terça-feira (14.11), o Senado Federal aprovou um projeto de lei complementar que prorroga o prazo de execução da Lei Paulo Gustavo no país. A proposta agora segue para a apreciação da Câmara dos Deputados, e permite que estados e municípios possam utilizar os recursos até o fim de 2024.
Caso o projeto se concretize, o cronograma dos editais em Mato Grosso e em todo país poderá ser alterado para melhor atender à realidade dos órgãos e setor cultural.
Todas as informações sobre cronograma, detalhamento do objeto, assim como o formulário online de inscrição, estão disponíveis no site institucional da Secel.
Para saber mais sobre os editais da Lei Paulo Gustavo em Mato Grosso, confira AQUI a entrevista do secretário adjunto de Cultura, Jan Moura, para o podcast MT Conectado.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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