Search
Close this search box.
CUIABÁ

MATO GROSSO

Seciteci abre inscrições para cursos de Inglês Básico I e Português para Estrangeiros

Publicados

MATO GROSSO

Já estão abertas as inscrições para os cursos de Inglês Básico I e Português para Estrangeiros, oferecidos pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação, na Escola Técnica de Cuiabá. As inscrições seguem até o dia 26 de abril, e podem ser feitas online.

Oferecido na modalidade presencial, os cursos têm como objetivo promover o aprendizado de um novo idioma e a integração em território mato-grossense. A oportunidade de aprender uma nova língua possibilita também maior integração no mercado de trabalho.

Ao todo, são 40 vagas disponíveis, sendo 20 para o curso de Inglês Básico I e outras 20 para o curso de Português para Estrangeiro. Ambos possuem carga horária total de 80 horas, com aulas duas vezes por semana (terça-feira e quinta-feira), tendo duração máxima de três meses e meio.

De acordo com o diretor da Escola Técnica Estadual de Educação Profissional e Tecnológica de Cuiabá, Mauricio Dias, o curso presencial de Inglês básico será ofertado com o intuito de repassar aos alunos conhecimento e técnicas de fala e escrita do idioma.

Leia Também:  Sesp entrega motos aquáticas ao Corpo de Bombeiros para reforçar ações de prevenção em rios

“Sabe-se que a língua inglesa se tornou dominante mundialmente e hoje o profissional que domina esse idioma, além de ampliar seus horizontes, está apto a expandir e melhorar sua área de atuação profissional”, explicou.

Ainda segundo o diretor, já o curso de Português para Estrangeiros foi pensado com a finalidade de auxiliar as pessoas estrangeiras que estão residindo em Cuiabá ou que estão em nossa cidade temporariamente seguindo para outras cidades brasileiras.

“A dificuldade de entender e falar o nosso idioma dificulta ainda mais a vida dessas pessoas que de uma hora para outra passaram a viver num país de língua e cultura diferentes. Este curso foi criado na tentativa de amenizar esse impacto, facilitar o convívio e o ingresso dessas pessoas no mercado de trabalho”, afirmou Dias.

Como os cursos são ofertados na modalidade Formação Inicial e Continuada (FIC), as aulas serão ministradas no período noturno e já começam em maio. As aulas serão realizadas na Escola Técnica Estadual de Cuiabá, localizada na Avenida Gonçalo Antunes de Barros, S/N, Bairro Novo Mato Grosso.

Leia Também:  Detento encontrado morto em cela teve coração arrancado e dedos decepados

Vale ressaltar que as matrículas podem ser encerradas antes do prazo, caso a turma seja preenchida. O formulário de inscrições para o curso de Inglês Básico I pode ser acessado AQUI. Já o curso de Português para Estrangeiros está disponível AQUI.

Para mais informações, acesse os editais:

EDITAL – CURSO DE INGLÊS BÁSICO I

EDITAL – CURSO DE PORTUGUÊS PARA ESTRANGEIROS

*Sob supervisão de Cayron Fraga

Fonte: Governo MT – MT

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

Publicados

em

Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

Leia Também:  Secel abre inscrições para o 6º Fórum de Bibliotecas Públicas de Mato Grosso

Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

Leia Também:  Ager de MT é reconhecida como uma das quatro melhores agências de regulação do Brasil

Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA