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Seciteci abre inscrições para cursos gratuitos de programação e educação high tech

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Com a proposta de alavancar e difundir o segmento de tecnologia e inovação em Mato Grosso, a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação de Mato Grosso (Seciteci-MT) oferta dois cursos de capacitação High Tech, em parceria com a Federação Mato-grossense de Desporto Escolar (FMDE) e o Instituto Brasil. As inscrições podem ser feitas até o dia 02 de maio, por meio de formulário online (clique aqui).

A oferta do curso faz parte da programação do Festival Estadual de Esportes Eletrônicos e Educação High Tech de Mato Grosso. As aulas são gratuitas e ocorrerão no formato híbrido, com aulas presenciais em Várzea Grande. 

Segundo a presidente da FMDE, Carine Nascimento, o investimento na capacitação tem como objetivo atender às demandas crescentes por tecnologia em diversos setores, como agricultura, pecuária, indústria e serviços.

“A promoção da educação high tech estimula a inovação e o empreendedorismo, criando um ambiente propício para o surgimento de startups e empresas de tecnologia locais. Dessa forma, os cursos de programação e educação high tech não apenas capacitam indivíduos, mas também contribuem para o progresso econômico e social de Mato Grosso, posicionando o estado como um polo de excelência tecnológica na região”, explicou.

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Entre as opções de capacitação está o Curso de Programação, com 40 vagas, destinado ao público em geral com idade a partir de 14 anos. Nas aulas serão abordados conteúdos sobre as características de programação estruturada e desenvolvimento de algoritmos através de divisão modular e refinamentos sucessivos.

Para oferecer suporte e apoio à permanência dos alunos, os selecionados receberão bolsa auxílio de R$ 300, mensalmente, com duração de três meses. 

As aulas do Curso de Programação ocorrerão entre os dias 06 de maio e 17 de julho, com aulas presenciais no Núcleo Educacional Tecnológico de Várzea Grande (NET-VG). A carga horária com certificação é de 108h.

Educação High Tech

Com o intuito de capacitar professores, também estão abertas inscrições para o Curso de Educação High Tech. Nas aulas serão desenvolvidos assuntos referentes ao estudo teórico-prático dos recursos computacionais aplicados na educação (aplicativos, internet, multimi´dia e outros), como também o uso do computador como recurso tecnológico no processo de ensino-aprendizagem.

Além de análise de experiências em curso, novas tecnologias e trabalho docente e ferramentas para atividades educacionais.

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Para os profissionais de ensino serão ofertadas 120 vagas, de forma gratuita, com certificação de 36h. O Curso de Educação High Tech está previsto para começar no dia 06 de maio, com atividades até o dia 17 de julho. As aulas presenciais também ocorrerão no Núcleo Educacional Tecnológico de Várzea Grande (NET-VG). 

Serviço
Curso de Programação e Curso de Educação High Tech

Quando: 06 de maio e 17 de julho
Inscrições: Gratuitas
Formulário de Inscrição: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScer2l41TOleDFhrrnYt2VgXSpdSM9YZ8gX_gl0MaWT51vVKw/viewform

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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