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Seciteci forma alunos de cursos técnicos de saúde, edificações e agricultura em Rondonópolis

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A Escola Técnica Estadual de Rondonópolis, da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci), formou, nesta semana, 31 alunos, sendo 18 do curso de técnico em Saúde Bucal, 6 em Edificações e 7 em Agricultura.

A diretora da instituição, Leila Aoyama, ressaltou a importância da formação técnica profissional na vida dos formados, destacando seu impacto no mercado de trabalho regional.

“Essa formação é muito importante não só para os novos profissionais, mas também para o município, porque gera uma qualificação e uma melhora na prestação de serviços”, pontuou.

Josélia Galvão, uma das formadas do curso Técnico em Saúde Bucal, compartilhou sua jornada de superação e sucesso. “Este curso foi um divisor de águas para mim. Quando me sentia perdida profissionalmente, ele surgiu e logo consegui uma vaga na área. Agora, apaixonada pela profissão, vejo cada dia como uma oportunidade de aprendizado”, afirmou.

A solenidade de colação de grau foi realizada no auditório da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), contando com a presença de familiares, professores, além de autoridades como o prefeito José Carlos do Pátio, a superintendente de Educação Profissional e Tecnológica em exercício, Girlayne Menezes, e o coordenador de Educação Profissional e Tecnológica, Edwaldo Dias Bocuti.

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ETEc Rondonópolis

A Escola Técnica Estadual de Rondonópolis possui atualmente 12 cursos técnicos, que têm por finalidade preparar o aluno para atuar no mercado de trabalho, para isso, eles são formatados visando à aplicação de conhecimentos teóricos e práticos.

Os cursos oferecidos na escola envolvem os eixos tecnológicos de: informação e comunicação, gestão e negócios, recursos naturais, saúde e infraestrutura.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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