MATO GROSSO
Seciteci lança 2ª edição da revista Educação C&T com artigos de pesquisadores mato-grossenses
MATO GROSSO
A revista tem a finalidade de disseminar o conhecimento pedagógico, científico, profissional e tecnológico, produzido nos mais diferentes ambientes de ensino e pesquisa do Estado. O conteúdo ainda promove o debate sobre o papel da ciência no desenvolvimento social, econômico e cultural de Mato Grosso.
De acordo com a coordenadora de Regulação e Supervisão da Educação Superior da Seciteci, e responsável por liderar a equipe de publicação, Fátima Possamai, a revista aborda o uso das inovações tecnológicas e seu alargamento nas esferas sociais, incluindo o campo educacional, cujas práticas pedagógicas têm utilizado as tecnologias e seus impactos significativos para a sociedade.
“As discussões desta nova edição têm como base principal iniciativas de pesquisa e inovação em espaço universitário e no ensino técnico, incluindo um mapeamento sobre a oferta dessas categorias no estado de Mato Grosso. Também temos artigos que relacionam debates sobre a importância da pesquisa e desenvolvimento a partir da conexão com o ecossistema de inovação, impulsionados com a implantação do Parque Tecnológico MT e com o Circuito Itinerante de Ciência de Mato Grosso (MT Ciências)”, destaca a coordenadora.
A revista teve sua primeira edição lançada em 2022, durante a abertura da 19ª Semana de Ciência e Tecnologia, com o objetivo de divulgar as atividades da Seciteci e também das Escolas Técnicas distribuídas em Mato Grosso.
Segundo o professor universitário e técnico de Regulação e Supervisão da Educação Superior, Rosemar Eurico Coenga, o periódico também possui a função de ser um espaço para ampliar a difusão do conhecimento científico produzido no estado.
“A ideia da revista nasceu pela demanda da criação de um periódico da Seciteci. Na ocasião, elaboramos todas as diretrizes e convidamos alguns colegas de universidades públicas, nacionais e internacionais, que se prontificaram a dar o suporte que compôs o primeiro dossiê. Então, ela surgiu justamente com o propósito de que os docentes das escolas e outros pesquisadores tivessem acesso e oportunidade de divulgar as pesquisas e relatos de pesquisas que elas estão desenvolvendo e empreendendo nas escolas”, explicou o professor.
O lançamento da segunda edição da revista reunirá gestores, acadêmicos, docentes e profissionais das Instituições de Ensino Superior e Tecnológica do Estado.
A obra já está disponível gratuitamente em sua versão on-line na plataforma da Seciteci. Para acessar, clique aqui.
Serviço
Lançamento da 2ª edição da Revista Científica Educação C&T
Data: 05 de dezembro
Horário: A partir das 19h
Local: Museu de Arte e de Cultura Popular, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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