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Seciteci leva comitiva com representantes de 12 municípios para a maior feira de cidades inteligentes do Brasil

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A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação de Mato Grosso (Seciteci) participou da Smart City Expo Curitiba, com uma comitiva de representantes do Governo e de 12 cidades mato-grossenses que já haviam sido premiadas como municípios inovadores através do Prêmio Cidades Inovadoras. O evento é o maior sobre cidades inteligentes do Brasil e aconteceu entre 20 e 22 de março.

Os municípios que participaram do evento foram: Nortelândia, Campinápolis, Água Boa, Cáceres, Campo Verde, Canarana, Guarantã do Norte, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum, Primavera do Leste, Rondonópolis e Sinop.
 

Com o tema “Reinventando cidades para todos”, a quinta edição do Smart City Expo Curitiba foi realizada no Centro de Eventos Positivo, no Parque Barigui, e reuniu representantes do setor público, empresas, universidades e sociedade civil. O objetivo do evento foi buscar soluções para reinventar as cidades para torná-las mais sustentáveis e eficientes, contemplando soluções tecnológicas. Além disso, o evento oferece oportunidades de networking, apresentação de projetos inovadores e troca de conhecimento entre os participantes.

O Seciteci também teve participação na programação, por meio da uma palestra ministrada pelo secretário Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, Allan Kardec Benitez. Durante a palestra, o secretário destacou diversos aspectos relacionados à inovação e desenvolvimento tecnológico em Mato Grosso como o próprio Prêmio Cidades Inovadoras, o Programa “FIC_DEV”, o  Prêmio Inova, o Projeto HackaMT e o Parque Tecnológico de Mato Grosso.
 

Allan enfatizou o potencial de Mato Grosso no estímulo à pesquisa científica e à criação de produtos inovadores.

“Estamos revelando ao Brasil o vasto potencial que Mato Grosso possui no campo da ciência e tecnologia, através de iniciativas e projetos que ampliam nossa capacidade científica e tecnológica, especialmente em áreas cruciais para o progresso sustentável do Estado”, ressaltou o secretário.
 

Durante o evento, o estande do Governo de Mato Grosso recebeu inúmeras visitas de empresários, investidores, gestores públicos e estudantes de várias regiões do país.

Raúl López, vice-presidente da Câmara de Comércio Brasil-Espanha (CCBE), coordenador do Comitê de Inovação e Tecnologia e membro do conselho de administração da instituição. Grande conhecedor do mercado brasileiro, onde vive a trabalho há mais de uma década, ele foi um dos empresários que passou pelo estande do Governo. 
“Estamos em uma missão comercial de empresas espanholas e portuguesas buscando conhecer estados parceiros que são ricos em desenvolvimento e possuem interesse em um tópico tão essencial como sustentabilidade. E um deles obviamente é Mato Grosso”, explicou Raúl.
Quem também marcou presença na feira foi o prefeito de Primavera do Leste, Leonardo Bortolin, que falou sobre a ideia inovadora do município mato-grossense.
 

“Primavera levou a tecnologia para a educação. Com aulas de drone, as salas ‘maker’ e impressoras 3D para envolver a moçada no contraturno escolar e despertar o interesse do ensino fundamental principalmente nas profissões do futuro”, disse o prefeito.

A nova edição foi promovida pela iCities e além dos mais de 65 expositores, foi inaugurado o Smart City Expo Curitiba Brazilian Awards, edição brasileira da maior premiação global dedicada às cidades inteligentes. No total, foram 15 finalistas divididos nas categorias: Cidade Inteligente; Cidade Sustentável; Igualdade Social; Mobilidade Urbana; Transformação Digital e Inovação.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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