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Seciteci realiza seminário para debater práticas pedagógicas na educação profissional de MT

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A Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci) realizará, no dia 1º de dezembro, o Seminário da Educação Profissional de Mato Grosso. O encontro será de forma presencial, no Auditório da Escola Técnica Estadual de Cuiabá (ETE), a partir das 8h.

Com os temas “A evasão e a oferta de cursos de educação profissional: percepções, experiências e resultados” e “A oferta de educação profissional em Mato Grosso: modelos e estratégias institucionais frente à evasão escolar”, o seminário visa promover o diálogo sobre os princípios e as práticas pedagógicas vinculadas à educação profissional e a evasão escolar nos diferentes níveis, modalidades e formas de oferta de cursos.

O encontro terá a participação de gestores, professores e profissionais das instituições de educação profissional de Mato Grosso, além da presença de pesquisadores brasileiros, focados no debate de experiências e pesquisas, e na definição de novas estratégias de cooperação mútua. Entre eles, o pró-reitor de Ensino do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS), Lucas Coradini, e a diretora de Capacitação Técnica, Pedagógica e de Gestão do Centro Paula Souza (CPS/SP), Lucília dos Anjos Felgueiras Guerra.

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Entre os convidados, também está previsto a participação da doutora em Ciências Sociais e professora de Direito, Inovação e Ética do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Sueli Sampaio Damin Custódio. Sueli coordenou o I Congresso Internacional de Mulheres em STEAM – sigla em inglês para Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática, realizado em outubro, no Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP).

A presença da doutora no seminário começou a ser desenhada após a participação de Mato Grosso no STEAM. Representaram o estado no evento, a superintendente de Educação Profissional e Superior, Pollyana Peron, e a superintendente de Desenvolvimento Científico, Tecnológico e de Inovação, Ana Flávia Botelho, além de professoras e técnicas da área de inovação da Seciteci. 

As servidoras foram as únicas representantes mato-grossenses a participar do STEAM, que reuniu mais de 200 mulheres de diversos países, ligadas ou não ao conceito STEAM. O conceito é inovador e tem a proposta de trazer para o debate, a necessidade de estimular o empreendedorismo e a maior participação de mulheres em áreas pesadas, como engenharia, ciência e matemática.

Para Pollyana Peron, a perpetuação sobre a participação de mulheres em cursos de maior envolvimento emocional, como ciências humanas, tem a ver com o perfil emotivo da mulher e sua propensão natural “ao cuidado”. O rótulo tem feito mulheres do mundo inteiro reproduzirem conceitos maternais na escolha de suas profissões, o que naturalmente as mantém fora da área de exatas e alta tecnologia.  

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“É um processo cultural e masculinizado, insistir no conceito de que mulheres são boas em profissões consideradas maternais, e que devido à sua emotividade, são incapazes para profissões dominadas pela racionalidade. Esse é apenas um dos fatores que impactam sobre a evasão escolar por parte das mulheres. Elas precisam optar por se qualificar ou por prover a família e, nessa pressão, abrem mão do estudo para atender o imediatismo, que é sustentar a casa. Menos qualificadas, se posicionam mal no mercado de trabalho, são mal remuneradas e acabam reproduzindo modelos maternais. Quando chegamos ao STEAM, percebemos que existem mulheres no mundo inteiro, fazendo os mesmos questionamentos, e por isso, convidamos a Sueli para estar conosco nesse debate”, concluiu Pollyana.  

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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