MATO GROSSO
Secretaria de Saúde analisa áreas para construção de novo Hospital Regional em Pontes e Lacerda
MATO GROSSO
De acordo com o secretário, a visita foi importante, pois permitiu a análise detalhada das características dos locais para estudo da viabilidade da obra.
“Analisamos a localização dessas sete áreas, a infraestrutura que já existe, e a nossa equipe irá produzir um parecer técnico para encaminhar ao governador Mauro Mendes. A decisão final será oficializada pelo nosso governador, mas podemos dizer com convicção que temos áreas muito boas e que é certa a construção de mais um novo Hospital Regional em Mato Grosso”, avaliou o secretário.
A secretária adjunta de Infraestrutura e Tecnologia da Informação da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), Mayara Galvão, enfatizou que as equipes técnicas irão estudar todas as características dos locais e apontar as áreas mais adequadas para a construção.
“O novo Hospital Regional precisa de uma área mínima para construção de 18 mil metros quadrados. Justamente pelas especificidades de uma obra hospitalar, é necessário um estudo aprofundado sobre as localidades apresentadas, considerando a referência e as necessidades da unidade que será construída”, avaliou.
O deputado estadual Valmir Moretto agradeceu a sensibilidade e o compromisso feito pelo governador Mauro Mendes e pelo secretário Gilberto Carvalho e também enalteceu o apoio dos prefeitos e vereadores da região.
“Tenho o compromisso de trazer melhorias para essa região. A Secretaria de Estado de Infraestrutura já tem desenvolvido muitas ações na região e, agora, temos um complemento necessário na área da saúde. O que realmente nos interessa é escolher o melhor ponto estratégico para construir o novo Hospital Regional e salvar vidas”, disse o parlamentar.
A viabilização da área para a construção do novo Hospital Regional é uma responsabilidade da Prefeitura Municipal de Pontes e Lacerda, que é gerida pelo prefeito Alcino Barcelos. “Sabemos que a Prefeitura tem que doar o terreno e nós estamos prontos para fazer, dentro daquilo que nós podemos”, declarou.
A previsão é de que o parecer técnico da SES, com a análise detalhada das áreas apresentadas, seja concluído em 30 dias.¿ Após a escolha do local, terá início a elaboração do projeto da obra.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Decisão do STJ obriga juízes do TJMT analisar essencialidade de grãos em RJ de produtores rurais

O ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), deu provimento ao recurso especial interposto por produtores rurais, e reformou acórdão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), obrigando os juízes a realizar novo julgamento sobre extraconcursalidade dos créditos e da essencialidade dos grãos no processo de recuperacional.
Os produtores entraram com recurso após o Juízo da 4ª Vara Cível da Comarca de Rondonópolis deferir a recuperação judicial dos recorrentes, mas considerar que o crédito executado era de natureza extraconcursal, pois decorria de contrato de Barter com emissão de Cédula de Produto Rural (CPR), não se submetendo aos efeitos da recuperação. Porém, no julgamento, o Tribunal afastou a essencialidade dos grãos sem justificar as razões de tal medida.
Em sua decisão, o ministro destacou que o acórdão do TJMT se limitou a afirmar a extraconcursalidade do crédito com base na natureza da CPR, proveniente de contrato de Barter, porém, sem discorrer sobre a exceção prevista no artigo 11 da Lei 8.929/1994.
“Assim, não há elementos no acórdão que possam subsidiar, de forma concreta, a extraconcursalidade atribuída à CPR, muito menos a não essencialidade dos grãos para garantir o cumprimento do plano de recuperação”, diz trecho da decisão.
Operação Barter é uma operação financeira entre produtor rural e empresas de produtos utilizados no agronegócio, uma modalidade de crédito em que o pagamento ocorre de uma forma diferente do crédito convencional. Por meio de um acordo realizado antes da colheita, o produtor adquire insumos agrícolas e realiza o pagamento com os produtos que ele cultiva em sua lavoura. Isso quer dizer que não é preciso fazer o pagamento antecipado em dinheiro.
De acordo com o advogado do Grupo ERS e especialista em recuperação judicial, Allison Giuliano Franco e Sousa, a decisão traz mais segurança jurídica aos produtores rurais.
“Em um período em que os pedidos de recuperação judicial no campo crescem a cada novo levantamento divulgado, temos uma sinalização de um ministro do STJ que diz que o argumento dos produtores rurais para ficarem com os grãos, pois são bens essenciais para a manutenção da atividade é o suficiente. Com a decisão, o STJ obriga os juízes a se manifestarem sobre a essencialidade dos contratos de Barter, não podendo serem retirados imediatamente da recuperação judicial, isso traz mais segurança jurídica aos produtores”, explicou.
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