MATO GROSSO
Secretaria de Saúde se reúne com municípios para reforçar imunização contra a Covid-19
MATO GROSSO
O secretário Estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, esteve nesta quarta-feira (19.01) no município de Juína, onde se reuniu com diversos prefeitos e secretários municipais de Saúde da região Noroeste para reforçar as estratégias de imunização contra a Covid-19 em Mato Grosso.
Durante o encontro, que ocorreu no Sindicato das Indústrias Madeireiras e Moveleiras do Noroeste de Mato Grosso, o secretário alertou sobre a importância do empenho dos gestores municipais na campanha de vacinação.
“É imprescindível que trabalhemos estratégias para imunizar a população contra o coronavírus. Somente dessa forma vamos mitigar o número de casos e, consequentemente, internações e óbitos ocasionados pela doença. Contamos com o apoio dos gestores municipais para alcançarmos uma cobertura vacinal ideal para contenção do vírus”, disse Gilberto Figueiredo.
Conforme última atualização das informações sobre vacinação no Estado, a região Noroeste, composta pelos municípios de Juína, Aripuanã, Castanheira, Brasnorte, Cotriguaçu, Juruena e Colniza, desempenha uma cobertura vacinal que varia de 77,20% a 34,90%.
Diante dos dados, a secretária Municipal de Saúde de Juína, Marcela Américo, ressaltou que planeja juntamente com os municípios da região estratégias para melhorar o desempenho na vacinação.
“Juína teve índice bom na imunização, mas não somos sozinhos em uma regional. Se os demais municípios não estiverem bem, isso vai impactar na região. Então, juntos, vamos pensar em estratégia para alcançarmos uma meta ideal de cobertura vacinal”, informa Marcela.
Demandas na área da saúde
Além de vacinação, foi discutido também na reunião as demandas regionais da área da saúde. Entre as pautas apresentadas pelos gestores dos sete municípios da região, está o acesso de pacientes na regulação e incremento no aporte financeiro realizado ao Hospital Municipal Dr. Hideo Sakuno.
Para o prefeito de Juína, Paulo Veronese, é importante esse diálogo entre município e Estado para, juntos, encontrarem alternativas às dificuldades vividas na Atenção Primária na região.
“Nós entendemos que algumas situações mais pontuais não serão resolvidas rapidamente e avaliando a longo prazo percebemos a melhoria que teremos na região com o novo hospital regional que será construído em Juína”, diz o prefeito.
Também participou da reunião o presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Mato Grosso (Cosems), Marco Antônio Norberto, que parabenizou o secretário estadual pelas visitas que tem feito no interior do estado ao longo desses quase três anos de gestão.
“Chegar na região e sentir o problema é diferente de decidir as coisas do gabinete, no ar condicionado. É fácil criticar prefeito, secretário, governador sem pôr o pé no chão da fábrica. E Gilberto tem feito isso durante os anos que está à frente da SES. Quero agradecer por esse tempo de diálogo que o órgão estadual tem tido com os prefeitos e secretários municipais”, finaliza Marco Antônio.
O secretário visitou ainda o Escritório Regional de Juína e conheceu a estrutura do Hospital Municipal Dr. Hideo Sakuno. Participaram da reunião a Superintendente de Gestão Regional da SES, Josied Cunha, a prefeita e o vice-prefeito de Aripuanã, Seluir Peixer e Luciano Vasconcelos, o prefeito e vice-prefeito de Cotriguaçú, Olirio, e os secretários Municipais de Saúde Juruena, Cotriguaçú, Aripuanã, Castanheira, Colniza, e Brasnorte.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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