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Secretários aprovam aplicação de dose adicional em idosos de 80 anos ou mais

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A Comissão Intergestores Bipartite de Mato Grosso (CIB-MT), composta pelos secretários Municipais de Saúde, decidiu, por meio de Resolução Nº 23, aprovar a aplicação de dose adicional do imunizante Astrazeneca em pessoas com 80 anos ou mais que já concluíram há quatro meses o esquema vacinal, ou seja, que receberam a primeira, segunda dose e a dose de reforço.

A dose adicional da Astrazeneca para este público é aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Conforme o documento, os municípios devem aplicar prioritariamente as doses que já estão armazenadas nas respectivas cidades devido ao prazo de vencimento dos imunizantes, que está próximo.

Um levantamento feito pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT) apontou um estoque de 63.755 doses de Astrazeneca armazenada nos municípios do Estado com a validade próxima do vencimento. Desse total, 28.765 vence no dia 22 de março; 6.180 com vencimento para o dia 23 de março e 25.810 com prazo de validade para o dia 25 de março.

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A comissão orienta que os municípios que constatarem que o estoque disponível de vacina é superior à população de 80 anos, deverão disponibilizar essas doses extras à sua regional de saúde para redistribuição aos municípios que estão sem estoque.

Conforme o secretário adjunto de Vigilância e Atenção à Saúde, Juliano de Melo, uma pesquisa disponível no MedRxiv, site que distribui versões pré-publicação de artigos científicos sobre ciências da saúde, divulgou um estudo demonstrando que as taxas de Covid-19 confirmadas e manifestações graves da doença foram menores após uma quarta dose, em comparação às três doses. “Essa dose adicional aos idosos contribuirá para manutenção da eficácia da vacina, pois este é um público muito suscetível à evolução grave do coronavírus caso seja contaminado”, pontua o adjunto.

Juliano explica que essas doses em estoque no município já vieram com baixo prazo de validade. Elas tinham sido designadas para uma estratégia específica de vacinação definida pelo estado, mas que não foi regularmente seguida, por isso o alto estoque. “A ampliação do público a receber a dose adicional já está sendo discutida pelo Governo Federal. O colegiado apenas antecipou essa decisão”, ressalta o gestor.

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Atualmente, em Mato Grosso, o público de imunossuprimidos pode receber o total de quatro doses da vacina, sendo a primeira e segunda doses, dose adicional e dose de reforço. Com a ampliação da imunização, as pessoas de 80 anos ou mais também receberá o total de quatro doses.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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