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Sedec promove capacitação sobre sistema digital para acessar financiamento pelo FCO

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A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) está com as inscrições abertas para a capacitação sobre o sistema “Cartas-Consulta Digitais” para obter financiamento do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO). O curso será realizado no dia 7 de março, de forma híbrida, ou seja, presencial e online.

A capacitação é realizada em parceria com o Sistema OCB de Mato Grosso, na sede da OCB, em Cuiabá. É gratuita e destinada a produtores rurais, cooperativas do agronegócio e cooperativas de crédito de Mato Grosso interessados em requerer o financiamento junto ao FCO. As vagas presenciais são limitadas a 50 pessoas. Porém, não há limitação de quantidade de participantes de forma remota. 

“Esse curso vai abordar questões práticas para o entendimento das mudanças para tomada de recursos do FCO. Será mostrado como é feito o preenchimento da carta-consulta digital e apresentados os trâmites internos para o envio do documento” , explicou a consultora de Desenvolvimento de Novos Negócios da OCB-MT, Sâmyla Sousa.

Para 2023, o recurso destinado ao fundo é de R$ 9,51 bilhões, com previsão de índice de contratação de 33% para Mato Grosso, correspondendo a R$ 3,13 bilhões.

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FCO Digital

O FCO é um conjunto de financiamentos destinado a produtores rural (FCO Rural) e empresários (FCO Empresarial) para fomentar o desenvolvimento econômico e social da Região Centro-Oeste.

O sistema digital de cartas-consulta do FCO foi idealizado pela equipe da Sedec e serviu de base para a criação do “FCO Digital”, que passou a ser obrigatório em todos os estados do Centro-Oeste a partir do dia 11 de fevereiro, conforme publicado no Diário Oficial da União. Com isso, a partir de agora, os pedidos de crédito junto ao Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste devem ser solicitados pela internet. 

Para o secretário executivo dos Conselhos da Sedec, Raphael Guizardi, a ferramenta digital é uma forma democratizar ainda mais o acesso ao crédito e facilitar a vida dos produtores rurais e empresários mato-grossenses.  

“O FCO Digital, de iniciativa do governo estadual, despertou o interesse da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) para unir forças e criar um sistema único, que fornece ao proponente uma agilidade antes não vista nas análises de crédito, diminuindo os erros sistêmicos de elaboração de carta-consulta, podendo monitorar o andamento do seu processo. Acreditamos no sucesso dessa nova fase e assim daremos ainda mais agilidade ao processo, deixando menos burocrático e ainda mais transparente”, explicou Guizardi.

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A nova ferramenta do FCO é um serviço 100% online, que permite aos interessados preencherem as cartas-consulta de forma eletrônica, e não mais de forma física nas agências bancárias. Com o novo sistema, o solicitante consegue acompanhar todo o trâmite da proposta encaminhada às instituições financeiras e Conselhos de Desenvolvimento Econômico de cada Estado. 

Além disso, no FCO Empresarial podem ser aplicadas taxas de juros prefixadas ou pós-fixadas aos financiamentos, sendo que as taxas pré-fixadas são especificadas na programação, dando segurança e previsibilidade ao investidor.

As atualizações das novas regras para acessar crédito do FCO serão repassadas por um assessor técnico da Sudeco de forma gratuita. O processo diminui erros de preenchimento e agiliza os procedimentos de financiamento.

Clique aqui para preencher o formulário da  inscrição.

 

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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