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Seduc apresenta a profissionais da educação proposta para recuperação da aprendizagem dos alunos

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A Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) apresentou, nesta quarta-feira (18.05), para 500 professores, coordenadores e diretores de escolas o Plano Estadual de Recomposição de Aprendizagem, uma proposta que contempla todos os níveis de escolaridade e vai minimizar as perdas de aprendizado, oportunizando aos estudantes a conquista de habilidades e competências que não foram desenvolvidas nos anos anteriores. O encontro foi realizado durante todo o dia na Faculdade de Tecnologia Senai MT (Fatec), em Cuiabá.

O plano oferece estratégias ou trilhas, que podem ser aplicadas em cada contexto diferenciado de escolaridade. Foi definido, por exemplo, que nas aulas de português e matemática serão utilizadas uma hora da carga horária semanal para a recomposição. Também será usado o laboratório de aprendizagem de forma individualizada, além da figura do “estudante monitor”, representado por aluno com conhecimento mais elevado e que queira contribuir com seus colegas. Além disso, a Seduc intensifica a formação de professores para garantir apoio socioemocional, uma demanda atual que se alia a ações de busca ativa dos alunos que estão fora de sala de aula.

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“Sabemos que esses resultados não vão acontecer em curto prazo, acontecerão em médio e longo prazo, mas temos um plano com ações muito claras, pois sabemos onde queremos chegar. Agora é trabalho de formação, orientação, ajudando nosso professor dentro da sala de aula para utilizar as metodologias ativas, orientando o coordenador pedagógico para que ele faça essa força-tarefa junto com o professor”, destacou o secretário de Estado de Educação, Alan Porto.

Em 2021, a Seduc realizou uma avaliação de desempenho com alunos do ensino fundamental e médio, a qual identificou que boa parte deles está com a proficiência, nas áreas de português e matemática, menor do que o esperado.

Kátia Alessandra F. Rojas, que é coordenadora da Escola Estadual Padre João Panarotto, no Bairro CPA IV, em Cuiabá, aprovou o plano. “Vai ser muito bom para as escolas, porque quem está em sala sabe que há déficits e essa proposta do laboratório de aprendizagem é muito interessante. Vai contribuir, significativamente, para a recuperação da aprendizagem”.

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A professora Paula Lúcia Silva Albuquerque, da Escola Estadual Professor Rafael Rueda, no bairro Pedra 90, em Cuiabá, acredita que as estratégias vão auxiliar no processo de recomposição. “Com certeza, algumas ideias que foram apresentadas aqui eu levarei para as minhas aulas”, frisou Paula.

Fábio Bernardo da Silva, Diretor Regional Educacional do Polo Cuiabá, destaca a importância da institucionalização do plano. “A Seduc trazendo essa institucionalização, colocando isso na rede, mostra o que de fato deve ser feito a nível de política pública. Essa é a relevância de se discutir hoje com todos os gestores. Ademais, ela mostra que está atenta aos resultados, agindo para diminuir os danos da defasagem, minimizando isso e dando o suporte necessário para o acesso a recuperação da aprendizagem de nossos alunos”.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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