MATO GROSSO
Seduc apresenta Núcleo de Inteligência de Segurança Escolar a novos diretores de Cuiabá e Várzea Grande
MATO GROSSO
O Nise foi criado por meio de uma parceria entre a Seduc e a Sesp e conta com monitoramento do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) atuando em todas as 647 unidades educacionais da rede. Já o Programa Vigia Mais MT é um sistema de monitoramento por câmeras que está em fase adiantada de implantação em todas as escolas de Cuiabá e de Várzea Grande, e que já avança pelas demais unidades do interior.
Conforme o secretário de Estado de Educação, Alan Porto, atualmente, a Rede Estadual conta com 5,5 mil câmeras instaladas em 463 unidades escolares urbanas da rede. “As câmeras são monitoradas 24 horas por dia pelo Ciosp, visando inibir a violência dentro do ambiente escolar, como também bullying e cyberbullying”, explicou o gestor.
O secretário adjunto de inteligência da Sesp, delegado Valter Furtado Filho, ressaltou que o Nise foi desenvolvido com base nas preocupações com os ataques dentro das escolas no Brasil. “O Nise se tornou um canal direto com as escolas, coletando, organizando e analisando informações para produção de conhecimento de segurança pública no ambiente escolar”, observou.
De acordo com o delegado, o Núcleo também visa identificar, avaliar e inibir ataques e ameaças, sugerindo ações e medidas de proteção nas unidades escolares. “A melhor forma de combater a violência é com a prevenção e é isso o que essa parceria está fazendo”, afirmou.
Para o diretor da Escola Estadual José Leite de Moraes, em Várzea Grande, Jalme Rodrigues, a implantação do Núcleo de Inteligência de Segurança Escolar foi importante para dar mais tranquilidade aos pais que enviam seus filhos para as escolas.
Rosângela Ferraz, diretora da Escola Estadual Heliodoro Capistrano da Silva, em Cuiabá, avaliou que, com o Núcleo, os gestores escolares sabem “qual o melhor caminho que deve ser tomado diante de alguma situação que necessite de prevenção ou alerta às autoridades”. Ela também enalteceu a importância do Vigia Mais MT para a escola e toda a comunidade no entorno.
“Na nossa escola temos cerca de dois mil estudantes em três turnos e, com várias câmeras instaladas e monitoradas em tempo real, me sinto mais amparada dentro e fora da escola. Foi uma ação inovadora e que será modelo, certamente”, finalizou.
No encontro, a Seduc também apresentou outras medidas, já adotadas em toda a rede estadual, para garantir mais segurança à comunidade escolar, como a disponibilização do Botão do Pânico, o fortalecimento das rondas ostensivas no entorno das escolas, a central com telefones de emergência com os números 197 e 190, além de um número de Whatsapp – (65) 99973-4429 – para receber denúncias.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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