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Seduc e comunidade se juntam para criar Plano Estratégico de Educação Escolar Quilombola

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A Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) deu início, nesta quinta-feira (14.03), a uma série de reuniões com representantes de comunidades quilombolas de Mato Grosso, com o objetivo de formular o Plano Estratégico de Educação Escolar Quilombola. O plano irá subsidiar a proposta da Lei de Educação Escolar Quilombola no Estado.

No primeiro encontro, participaram representantes de cinco comunidades quilombolas dos municípios de Nossa Senhora do Livramento, Santo Antônio de Leverger, Chapada dos Guimarães, Barra do Bugres e Vila Bela da Santíssima Trindade.

A ideia é ouvir as comunidades e construir juntos o plano estratégico, levando em consideração as particularidades da educação quilombola, desde o conteúdo pedagógico até a alimentação escolar, por exemplo.

“A iniciativa mostra o compromisso que temos com a equidade na educação. Por outro lado, a educação quilombola para a comunidade é de fundamental importância, centraliza suas raízes históricas, costumes e conhecimentos. É a educação que lhe possibilita novos horizontes”, explicou a superintendente de Diversidades Educacionais (Sudi), Andreia dos Reis Juiz.

Na ocasião, a coordenadora de Educação Escolar Quilombola, Deborah Moreira Santos, destacou a importância das comunidades contribuírem com os desafios e proporem ações que atendam às suas demandas. 

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“Além das questões relacionadas às tradições, as comunidades vão nos dizer quais os temas que consideram pouco abordados na Educação e na Cultura. A partir daí, vamos reformular algumas ações agregando novos itens à nossa política de educação escolar quilombola”, analisou Deborah.

O representante da comunidade Quilombo Abolição, Luis Torquato, ressaltou a valorização pedagógica, cultural e social dentro do ambiente escolar, enfatizando a preservação das tradições e o respeito aos costumes.

“Entendemos ser importante criar essa valorização pedagógica, cultural e social dentro do ambiente escolar. A escola faz parte da comunidade e ela tem que vivenciar a nossa realidade”, disse ele.

A professora Jessica Libânia, que atua na Escola Estadual Maria de Muller, no Quilombo Abolição, elogiou a iniciativa da Seduc em ouvir os anseios das comunidades quilombolas e garantir os seus direitos. 

“Essa oportunidade que a Seduc está nos dando, de apresentar as nossas reais necessidades, vai gerar uma grande diferença e melhores resultados no ensino e na aprendizagem”, resumiu a professora.

As próximas reuniões irão ocorrer sempre às quintas-feiras, das 09h às 11h30, na sede da Seduc. Ao todo, serão dez encontros com participações presenciais e também online.

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Atualmente, a Rede Estadual de Ensino conta com 1.990 estudantes matriculados na modalidade quilombola em escolas estaduais, como as Reunidas Cachoeiras Rica, Verena Leite de Brito, Tereza Conceição Arruda, Maria Arruda Muller e José Mariano Bento.

Fonte: Governo MT – MT

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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