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Seduc lança edital para cargos de diretores, coordenadores e secretários de escolas indígenas

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A Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) lançou, nesta terça-feira (07.11), o edital para a contratação de novos diretores, coordenadores pedagógicos e secretários escolares para as 70 escolas indígenas da rede estadual de ensino, localizadas em 42 municípios. As vagas são para o biênio 2024/2025.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas a partir desta quarta-feira (8) pelo site da Seduc.

Será dado a preferência para profissionais indígenas. Dos interessados não indígenas, será exigida uma Carta de Aceite da comunidade da qual a unidade escolar pertence para a inscrição.

O candidato só poderá realizar uma única inscrição por Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), não podendo concorrer para mais de um cargo ofertado.

“É preciso observar as regras, sobretudo, para o profissional não indígena”, alerta a secretária adjunta de Gestão de Pessoas da Seduc, Flávia Emanuelle.

A seleção dos candidatos será dividida em vária etapas, começando pelo ato da inscrição e envio dos documentos. A seleção é de caráter eliminatório.

Na segunda etapa, os candidatos devem passar por uma análise dos documentos enviados durante a inscrição para a contagem de pontos. Essa etapa será eliminatória e classificatória.

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Já a terceira e última etapa será a análise do plano de trabalho enviado no ato de inscrição, sendo de caráter eliminatório e classificatório, somente para cargo de diretor de unidade.

Ao todo, a rede estadual de ensino conta com mais de 11 mil estudantes indígenas matriculados.

O prazo de inscrição segue até o dia 21 deste mês.

Para mais informações, acesse o edital AQUI.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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