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Seduc recebe professora da rede estadual que coordena projeto em parceria com a NASA

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A professora Agna Correa Britis Baldissarelli, de Tangará da Serra, esteve nesta quarta-feira (11/05) na Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT), véspera de sua ida para os Estados Unidos, onde visitará a NASA e participará de um curso de capacitação. Professora de Artes, mestre em Estudos Literários e diretora da EE Pedro Alberto Tayano, Agna coordena no Brasil o programa “Caça Asteroides”.

O “Caça Asteroides” é um programa desenvolvido por meio de uma parceria entre o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e o International Astronomical Search Collaboration (IASC*), da NASA, cujo objetivo é popularizar a ciência e a astronomia, permitindo aos participantes conhecer e vivenciar, na prática, a procura por corpos celestes utilizando imagens captadas por telescópios avançados.

Pelo projeto, os participantes têm contato com conhecimentos ligados à astronomia, aprendendo o que são estrelas, planetas, galáxias e Buraco Negro, entre outros assuntos, para compreenderem como o Universo é formado.

Todos os anos, em abril, são abertas as inscrições para participar do projeto e compor os grupos de estudos e pesquisas, incluindo estudantes de todo o Brasil. Na edição de 2022, 1.260 pessoas estão participando e várias delas estarão na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, a ser realizada no mês de outubro, em Brasília.

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Todos os participantes são voluntários, mas têm acesso a um conhecimento fascinante, tornando-se cientistas cidadãos, como relata a professora. “Quando começamos, falamos que vamos garimpar asteroides. É uma atividade lúdica dentro da sala de aula em que ninguém precisa de conhecimentos de astronomia. A brincadeira pedagógica fascina a todos, pois temos desde crianças com quatro anos idade a idosos. Todos os participantes podem contribuir”, destaca a professora. 

A abrangência do programa é nacional e conta com o apoio de diversas instituições, como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Instituto Brasileiro de Informações em Ciência e Tecnologia (Ibict) e a Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc-MT).

(*) Programa de Colaboração de Pesquisa Astronômica Internacional, em tradução livre para o português

Fonte: GOV MT

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Decisão do STJ obriga juízes do TJMT analisar essencialidade de grãos em RJ de produtores rurais

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O ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), deu provimento ao recurso especial interposto por produtores rurais, e reformou acórdão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), obrigando os juízes a realizar novo julgamento sobre extraconcursalidade dos créditos e da essencialidade dos grãos no processo de recuperacional.

Os produtores entraram com recurso após o Juízo da 4ª Vara Cível da Comarca de Rondonópolis deferir a recuperação judicial dos recorrentes, mas considerar que o crédito executado era de natureza extraconcursal, pois decorria de contrato de Barter com emissão de Cédula de Produto Rural (CPR), não se submetendo aos efeitos da recuperação. Porém, no julgamento, o Tribunal afastou a essencialidade dos grãos sem justificar as razões de tal medida.

Em sua decisão, o ministro destacou que o acórdão do TJMT se limitou a afirmar a extraconcursalidade do crédito com base na natureza da CPR, proveniente de contrato de Barter, porém, sem discorrer sobre a exceção prevista no artigo 11 da Lei 8.929/1994.

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“Assim, não há elementos no acórdão que possam subsidiar, de forma concreta, a extraconcursalidade atribuída à CPR, muito menos a não essencialidade dos grãos para garantir o cumprimento do plano de recuperação”, diz trecho da decisão.

Operação Barter é uma operação financeira entre produtor rural e empresas de produtos utilizados no agronegócio, uma modalidade de crédito em que o pagamento ocorre de uma forma diferente do crédito convencional. Por meio de um acordo realizado antes da colheita, o produtor adquire insumos agrícolas e realiza o pagamento com os produtos que ele cultiva em sua lavoura. Isso quer dizer que não é preciso fazer o pagamento antecipado em dinheiro.

De acordo com o advogado do Grupo ERS e especialista em recuperação judicial, Allison Giuliano Franco e Sousa, a decisão traz mais segurança jurídica aos produtores rurais.

“Em um período em que os pedidos de recuperação judicial no campo crescem a cada novo levantamento divulgado, temos uma sinalização de um ministro do STJ que diz que o argumento dos produtores rurais para ficarem com os grãos, pois são bens essenciais para a manutenção da atividade é o suficiente. Com a decisão, o STJ obriga os juízes a se manifestarem sobre a essencialidade dos contratos de Barter, não podendo serem retirados imediatamente da recuperação judicial, isso traz mais segurança jurídica aos produtores”, explicou.

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