MATO GROSSO
Seduc retifica lista dos classificados para o Programa de Intercâmbio MT no Mundo
MATO GROSSO
Foi identificada a duplicidade de um dos classificados em duas listas diferentes e a retificação não causou qualquer prejuízo ao resultado. Onde se lê o nome do estudante Eduardo Henrique Casadei Silva, da Escola Estadual Milton Armando Pompeu de Barros, de Colíder no Grupo 2; leia-se o nome de Gabriel Lopes Santos, da Escola Estadual Bromildo Lawisch, de Itanhagá.
“Como o nome de Eduardo Casadei estava selecionado em dois grupos na primeira colocação, a retificação respeitou o critério 2.7 previsto no edital sem detrimento aos classificados posteriores”, explica Bruno Rafael Seolin da Silva, Gestor Educacional de Políticas Públicas de Línguas Estrangeiras.
Bruno reforça que os selecionados estão divididos em dois grupos. Metade foi selecionada com base nos resultados alcançados pelo acesso à Plataforma EF Education First e, os demais, pela avaliação formativa de saída em 2022. “São estudantes de 87 escolas da rede estadual em 52 municípios de todas as regiões de Mato Grosso”.
A lista retificada está disponível no fim desta reportagem e os classificados devem ficar atentos ao período de entrega dos documentos exigidos no período de 15 a 21 de março, seguido do envio dos documentos digitalizados para as Diretorias Regional de Educação (DREs) no prazo de 22 a 28 de março. Os formulários estão disponíveis no link abaixo.
De 29 de março a 5 de maio será o período de agendamento de emissão de passaporte e a data de embarque será definida mediante sucesso no processo licitatório das empresas contratadas para o intercâmbio.
As despesas com o deslocamento para a emissão e retirada dos passaportes, certificado internacional de vacinação, eventuais reuniões de orientação agendadas pela Seduc-MT, bem como embarques e desembarques, serão custeadas pelo Governo de Mato Grosso.
Consulte a lista retificada dos classificados em anexo.
Baixe os documentos anexos no link.
Fonte: GOV MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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