MATO GROSSO
Sefaz e gestores municipais debatem a importância da educação e cidadania fiscal
MATO GROSSO
O encontro aconteceu no auditório da Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil, em Rondonópolis, e contou com a participação de cerca de 100 agentes públicos.
Na oportunidade, o secretário Adjunto de Projetos Estratégicos da Sefaz MT, Vinícius Simioni, destacou a importância de os municípios desenvolverem ações de educação e cidadania fiscal, que estruturam e transformam a sociedade.
“Apresentamos aqui o que o Estado está trabalhando em cidadania fiscal, a forma de apresentar as regras tributárias em linguagem simples e o Programa Nota MT, de forma que isso seja implementado nos municípios. O programa Educação Fiscal implementado nos municípios, por exemplo, vai trazer uma transformação real nas crianças que são o futuro do nosso país e do nosso estado”.

A iniciativa da Sefaz foi aprovada pela secretária de Administração de Paranatinga, Arlinda Barbosa Vian. Para ela, é importante que o cidadão possa compreender os termos, principalmente os tributários. “Quando o contribuinte vai à prefeitura, ele tem uma grande dificuldade de entender o que é o tributo, o que realmente são suas obrigações. Então esse dicionário é de extrema importância para ajudar o consumidor, ou seja, o contribuinte para que ele entenda mais sobre a questão tributária”.
O secretário de Desenvolvimento Econômico de Rondonópolis, Alexsandro Silva, também participou da oficina e afirmou o debate foi importante para capacitar os servidores municipais. Para ele, a compreensão dos tributos e da arrecadação como fonte de financiamento reflete em atendimento ao contribuinte e serviços públicos mais eficientes.
“A gente não ia perder essa oportunidade de participar e capacitar a nossa equipe sobre o que são os tributos, qual a sua importância e como devem ser tratados. Realmente qualifica, prepara nossos servidores, para que eles tenham uma melhor compreensão, que eles assumam a responsabilidade enquanto gestores desses recursos, para oferecer o melhor serviço possível para a população, que é quem realmente precisa desses serviços que são financiados pelos impostos pagos pela sociedade”.
Nota MT
Dentro do programa de educação e cidadania fiscal está o Nota MT. O programa foi criado com o objetivo de promover o exercício da cidadania e conta hoje com mais de 580 mil usuários inscritos.
Os principais dados e resultados, assim como os benefícios do Nota MT, foram apresentados aos servidores e gestores municipais. Aqueles que ainda não participavam do programa puderam se inscrever e ter a chance de concorrer mensalmente a 1.010 prêmios que, juntos, somam R$ 900 mil.
Além das premiações, quem participa do Nota MT tem outros benefícios como desconto no IPVA. O Programa oferece, ainda, a funcionalidade do Menor Preço que permite consultas de produtos e mercadorias e indica os melhores preços praticados no comércio.

Tribunais em Ação
A oficina da Secretaria de Fazenda sobre o Nota MT e a educação e cidadania fiscal integrou a programação da primeira edição do Programa Tribunais em Ação, promovido pelo Tribunal de Contas (TCE) e Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). O evento reuniu durante dois dias gestores de 20 municípios da região sul do estado para debater gestão pública.
Para o secretário Adjunto de Projetos Estratégicos, Vinícius Simioni, que também participou da abertura do evento, realizada na terça-feira (15.08), a iniciativa do evento aproxima o Estado da sociedade.
“O Estado, especialmente a Sefaz, é totalmente parceiro dos municípios em prol do desenvolvimento e melhor condição fiscal dos municípios. O Tribunais em Ação é uma iniciativa transformadora que capacita os municípios para que eles tenham excelência em suas gestões”.
O encontro reuniu representantes de Alto Araguaia, Alto Garças, Alto Taquari, Araguainha, Campo Verde, Dom Aquino, Gaúcha do Norte, Guiratinga, Itiquira, Jaciara, Juscimeira, Paranatinga, Pedra Preta, Poxoréu, Primavera do Leste, Rondonópolis, Santo Antônio do Leste, São José do Povo, São Pedro da Cipa e Tesouro.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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