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Sefaz e Polícia Civil criam grupo de trabalho para combater golpes envolvendo o Nota MT e IPVA

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A Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) e a Polícia Judiciária Civil (PJC) criaram um grupo de trabalho para combater os golpes utilizando nome do Programa Nota MT e do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), do Governo de Mato Grosso.

A criação do grupo de trabalho surgiu a partir das denúncias relacionadas a tentativas de fraudes envolvendo os sorteios do programa Nota MT e os pagamentos do IPVA. 

O grupo de trabalho será responsável por traçar estratégias e promover ações conjunta com objetivo de as ocorrências de golpes, conscientizando o cidadão sobre os cuidados que devem ser tomados, além de preservar a integridade dos sorteados no Nota MT e dos contribuintes.

“Nosso objetivo é oferecer aos nossos usuários, tanto no Nota MT quanto os contribuintes do IPVA, segurança nas operações que eles realizam. Nós identificamos um incremento muito expressivo no volume de denúncias de golpes e com isso estamos organizando essa operação conjunta, para evitar que os contribuintes caiam nesses artifícios e, que, caso ainda assim sejam prejudicados, o Estado intervenha com a maior força e celeridade sobre os criminosos”, afirmou o secretário adjunto de Projetos Estratégicos, da Sefaz, Vinícius Simioni.

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Para o delegado da Delegacia Especializada de Crimes Fazendários (Defaz), Walter de Melo, a campanha de conscientização irá contribuir para que o cidadão possa identificar o golpe e agir.

“Do que foi discutido, nós vamos fazer um grupo de trabalho que ficará responsável por criar uma campanha educativa que trata dos tipos de golpe que estão ocorrendo usando o Nota MT, e dando para o cidadão que eventualmente for vítima, os mecanismos para denunciar”, pontuou o delegado Walter.

Participaram da reunião, além de servidores da Sefaz, a Delegacia Fazendária (Defaz), a Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI) e a Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes.

Denuncie

Em caso de dúvidas sobre o Nota MT, o usuário pode entrar em contato pelo telefone (65) 3617-2704. O atendimento é realizado de segunda à sexta, das 08h às 12h e das 13h às 17h.

A PJC recomenda que, em casos de golpes, seja feito um Boletim de Ocorrência denunciando o fato em uma delegacia presencial ou virtual, ou ainda pelo Canal do WhatsApp da DRCI pelo número 65 98173-0544.

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Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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