MATO GROSSO
Seis motoristas são presos por embriaguez ao volante em Cuiabá
MATO GROSSO
Seis pessoas foram presas por embriaguez ao volante durante a 60ª Edição da Operação Lei Seca realizada, nesta quarta-feira (30.06), na avenida Carmindo de Campos, em Cuiabá. A operação submeteu 125 pessoas ao teste de alcoolemia e aplicou 81 Autos de Infração de Trânsito (AIT).
Conforme balanço do Gabinete de Gestão Integrada (GGI), durante essa edição foram aplicadas 25 autuações de pessoas que estavam sob efeito de álcool na direção. Eles tiveram os veículos removidos e não poderão assumir a direção por um ano.
Oito condutores parados na operação, se negaram a passar pelo teste de alcoolemia, foram autuados e perderam o direito de dirigir por 12 meses. Eles ainda vão responder administrativamente e criminalmente, quando identificado visível estado de embriaguez.
Ao todo, foram 61 veículos autuados e 57 removidos por apresentarem irregularidades diante do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), sendo 51 automóveis e seis motocicletas. A operação recolheu 46 documentos, sendo 23 Carteiras Nacionais de Habilitação (CNH) e 23 Certificados de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV).
Do total de pessoas abordadas, 14 foram encontradas conduzindo veículo, mesmo não sendo habilitado, e 11, que não estavam portando a CNH durante a operação. Além disso, a documentação de 28 veículos parados não estava em dia e foram removidos.
A operação é realizada pelo GGI, vinculado à Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT), que dessa vez, contou com o apoio do Batalhão de Trânsito da PM, Delegacia de Delitos de Trânsito, Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob).
Fonte: GOV MT
MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso
Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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