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Sema analisa praias de Barra do Garças e Pontal do Araguaia em campanha de balneabilidade

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As quatro primeiras praias analisadas pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) na campanha de balneabilidade de 2023 foram classificadas como próprias para banho. A campanha, que teve início em junho e é realizada todos os anos em várias regiões do Estado, avalia a qualidade da água para recreação primária. A Sema, por meio de amostras coletadas em diferentes dias consecutivos, realiza a análise da água em praias com maior número de visitantes e a classifica como própria ou imprópria para banho.

As praias analisadas em Barra do Garças foram: Toledo e do Bosque, no Rio Garças. Em Pontal do Araguaia foram analisadas as praias da Arara e Primavera, no Rio Garças e Rio Araguaia, respectivamente. Nos pontos coletados a classificação está como excelente. Ainda no mês de julho serão analisadas praias da baixada cuiabana e do Médio Teles Pires.

Servidores da Diretoria de Unidade Desconcentrada (DUD) da Sema em Barra do Garças coletaram amostras e enviaram para o Laboratório de Monitoramento da Água e do Ar da secretaria para avaliação na qualidade da água. A coleta teve a parceria do Comitê de Bacia Hidrográfica (CBH) do Alto Araguaia.

A analista de Meio Ambiente da Diretoria de Barra do Garças, Ana Paula Gomes da Silva, que participou da coleta de amostras da água, explica que as praias escolhidas para análise foram as que têm maior visitação e que possuem estruturas para receber os turistas.

Os dois municípios foram os primeiros a terem seus corpos d’água analisados pela campanha de balneabilidade 2023, coordenada pela Sema-MT. A campanha traz informações essenciais para quem usufrui do rio para recreação primária, que é o contato direto e prolongado com a água.

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A utilização da água para fins recreativos é comum no Estado de Mato Grosso, principalmente nos rios próximos às cidades, onde ocorre a formação de praias na época da seca. Por esse motivo torna-se relevante conhecer a qualidade da água para garantir a conservação dos recursos hídricos e proteção da saúde da população.

A Sema orienta a população a sempre evitar a recreação de contato primário (balneabilidade) nos locais classificados como impróprios, evitar o banho após a ocorrência de chuvas de maior intensidade, evitar ingestão de água destes locais sem o devido tratamento, com redobrada atenção a crianças e idosos.

A população também pode comunicar à Secretaria eventos ou circunstâncias que possam levar a dúvidas quanto à manutenção da condição de balneabilidade de qualquer recurso hídrico utilizado para recreação de contato primário, para que a Pasta, se necessário, adote providências de novas avaliações.

Tanto a análise como a classificação de balneabilidade são importantes, pois, ao verificar a existência de lançamentos de esgoto sanitário, fezes de animais ou presença de microrganismos patogênicos próximos aos rios é possível evitar doenças como poliomielite, cólera, hepatite, febre tifóide, gastroenterite, doenças da pele, entre outras. Portanto, é possível garantir a conservação dos recursos hídricos e proteger a saúde da população.

Campanha de Balneabilidade 2023

A campanha de balneabilidade, que avalia as praias fluviais para a realização de recreação de contato primário, ocorre no início do período seco, que é quando as temperaturas aumentam, a vazão dos rios reduz, as praias fluviais aparecem e o fluxo de banhistas aumenta. A campanha começou na Baixada Cuiabana na última semana e será realizada durante todo o mês de julho.

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Serão analisados pontos na Bacia do Rio Cuiabá em Cuiabá, Várzea Grande, Chapada dos Guimarães, Lago de Manso, Santo Antônio do Leverger, Rosário Oeste e Barão de Melgaço. Serão cerca de 20 pontos analisados.

Também vai começar a campanha na região do Médio Teles Pires com o apoio do CBH Médio Teles Pires e da Diretoria de Unidade Desconcentrada de Guarantã do Norte. Serão analisados entre 8 e 10 pontos nos municípios de Guarantã do Norte, Matupá, Peixoto de Azevedo, Colíder e Cláudia.

Como é feita a análise

A coleta da balneabilidade tem a sua metodologia descrita na Resolução nº 274/2000 do Conselho Nacional do Meio Ambiente. Ela consiste na realização de amostragens durante 5 semanas consecutivas. São coletadas amostras de água em locais utilizados por banhistas para recreação de contato primário (balneabilidade), no trecho onde é possível atingir a isóbata de 1 m.

São coletadas amostras para análise microbiológica e medido o pH. As amostras são acondicionadas em caixas térmicas e enviadas para análise no Laboratório da Sema, em Cuiabá, onde são processadas. Esse processo vai se repetir uma vez por semana, durante 5 semanas.

Ao final, técnicos da Sema emitem um boletim informando se a praia está própria (excelente, muito boa ou satisfatória) e imprópria para banho.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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