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Sema apreende 180 kg de pescado ilegal em Confresa e Santa Terezinha

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A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT), em ação conjunta com a Polícia Militar, apreendeu 180 kg de pescado ilegal e diversos petrechos proibidos em duas operações contra a pesca predatória, realizadas em Confresa e Santa Terezinha entre os dias 4 e 7 de julho. No total as multas somam R$ 32,5 mil.

Conforme o coordenador de Fiscalização de Fauna da Sema, há equipes atuando em diversas regiões de Mato Grosso, com reforço na região da baixada cuiabana e Pantanal, realizando o patrulhamento terrestre e embarcado para coibir a pesca ilegal.

No município de Santa Terezinha, na localidade Antônio Rosa, conhecida pela pesca nos Rios Araguaia e Rio Beleza, foram apreendidas cinco redes e armas de fogo. Em uma propriedade particular foram apreendidos 99,6 kg de pescado, armazenado em caixas térmicas – total muito acima do permitido atualmente para o transporte do pescador amador, que é 30 kg.

Além da quantidade elevada de pescado, foram identificadas espécies como tucunaré e barbado com medidas mínimas abaixo da permitida por lei. Duas pessoas foram conduzidas à delegacia e multadas em R$ 27.976,00.

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O pescado apreendido foi doado ao Fundo Municipal de Assistência Social (FMAS) de Santa Terezinha imediatamente após a apreensão, por se tratar de produto altamente perecível.

Sema fiscaliza estoques

Já em Confresa, a fiscalização percorreu estabelecimentos e flagrou um comércio com 81 kg de pescado de diversas espécies nativas, entre elas tucunaré, piau, piranha e barbado, sem documento de origem. O pescado foi apreendido e doado à Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Confresa. A multa aplicada soma R$ 4.621,40.

Participaram da operação a Regional de Confresa, a Coordenadoria de Fiscalização de Fauna, a 2ª Companhia Independente de Polícia Ambiental de Rondonópolis e 10º Comando Regional de Vila Rica.

Novo número para denúncias
Quem se deparar com um crime ambiental deve denunciar por meio dos contatos: da Polícia Militar (190), ouvidoria da Sema (0800 065 3838) ou pelo novo WhatsApp para denúncias (65) 98153-0255.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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