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Sema apresenta uso da tecnologia para combate ao desmatamento em evento na Bélgica

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A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) apresenta as inovações tecnológicas utilizadas para combater o desmatamento e monitorar a restauração florestal no Land and Carbon Labs Summit que será realizado em Bruxelas, na Bélgica, entre os dias 27 e 29 de junho. O evento terá transmissão online e a inscrição para acompanhar os debates pode ser feita pelo link: https://summit2023.landcarbonlab.org/register/

Coordenador de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental, o analista de meio ambiente André Dias irá apresentar como Mato Grosso vem utilizando tecnologia geoespacial aliada às inteligências humana e artificial para combater o desmatamento e dar transparência às ações do Estado para conservação florestal. Os resultados e desafios serão compartilhados durante painel que irá debater as experiências de estados subnacionais em monitoramento florestal para aplicação da legislação. O Estado do Pará também participa da mesa que acontece no dia 28 de junho às 7h30, no fuso horário de Mato Grosso.

“Desde quando implantamos os sistemas de monitoramento em 2019 aumentamos em cinco vezes o número de autuações. E saltamos de R$400 milhões em multas aplicadas em 2018 para mais de dois bilhões em 2021, demonstrando que a tecnologia geoespacial torna as ações de comando e controle mais eficientes”, destaca Dias.

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O Land and Carbon Labs Summit reunirá formuladores de políticas públicas, especialistas e desenvolvedores para debaterem sobre como potencializar o uso de dados geoespaciais para alcançar as metas climáticas, de preservação da natureza e de desenvolvimento sustentável desta década. O encontro é realizado pela organização World Resources Institute (WRI), Iniciativa Internacional da Noruega pelo Clima e Florestas (NICFI) e Fundação Bezos Earth.

Serviço | Land and Carbon Labs Summit
Data: 27 a 29 de junho
Horário: 7h30 (AMT – Fuso horário Mato Grosso) | 13h30 (CEST – Fuso horário Bélgica)
Inscrições: https://summit2023.landcarbonlab.org/register/
Mais informações: https://summit2023.landcarbonlab.org/

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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