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Sema desenvolverá ampla programação ambiental

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Durante a transferência simbólica da sede do Governo de Mato Grosso para a cidade de Vila Bela da Santíssima Trindade, que ocorre nesta quinta, sexta e sábado (17 a 19.03), a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) desenvolverá diversas atividades voltadas à educação ambiental. Uma das ações será a distribuição e o plantio de 2,5 mil mudas de árvores nativas da região, como ipês e frutíferas.

Conforme a superintendente de Educação Ambiental, Vania Montalvão, as mudas serão doadas ao longo do evento e o plantio será na Praça Central e ao lado do Palácio no sábado (19), às 7h, pelo governador Pedro Taques, e a secretária de Meio Ambiente, Ana Luiza Peterlini, junto com os alunos dos cursos de Agroecologia. “Além de mobilizar para a importância do reflorestamento, a proposta é fazer a compensação ambiental do gás carbônico (CO2) emitido pelos veículos oficiais que se deslocarem para o evento.”

Pulmão inflável: essa atividade será desenvolvida na quinta e sexta-feira (17 e 18.03) consiste em uma estrutura de 220 m² (um pulmão gigante) que ficará exposta no centro da cidade para a visitação guiada com os alunos das três escolas públicas. Dentro dele são abordados por meio de vídeo, exposição anatômica de peças do corpo humano, ilustrações, fotos e percepções olfativas e auditivas, os malefícios das queimadas para a saúde e também às perdas da biodiversidade.

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Ainda na sexta, entre 08h e 12h, a pneumologista Keila Maia ministrará um minicurso aos profissionais da saúde sobre as doenças respiratórias causadas pelas fumaças de queimadas, do fogão à lenha e do tabagismo. Conforme a médica, no período crítico para as queimadas cresce o número de internações de pessoas afetadas por problemas respiratórios, porém os riscos à saúde são mais amplos. “A chance de enfartar é maior, ou de desenvolver catarata, infecções de ouvido, pele, intoxicações e inflamações de um modo geral. A exposição à poluição externa ou interna (domiciliar) afeta todos os órgãos do corpo humano”.

Recursos hídricos: Em comemoração antecipada ao Dia Mundial da Água, que é no dia 22 deste mês, próxima terça-feira, a gerente de Fomento e Apoio a Comitês de Bacias Hidrográficas da Sema, Leonice de Souza Lotufo, promoverá palestras nos três dias de eventos, com abertura para perguntas à população. A primeira delas está agenda para quinta, das 19h às 20h, no espaço do pulmão inflável. “Vou abordar prioritariamente a importância da gestão participativa da água, com enfoque na proatividade dos municípios e seus atores sociais na construção de um modelo sustentável de produção e consumo que tenham como objetivo conservar este patrimônio tão importante que é a água”.
 
Outras atividades

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Nesses três dias, a Sema também ministrará palestras e fará atendimento técnico para tirar dúvidas sobre o Cadastro Ambiental Rural (CAR), licenciamento florestal e ambiental, e os benefícios do Parque Estadual Serra de Ricardo Franco aos municípios da região. Na quinta as atividades se concentram no pulmão inflável; na sexta e no sábado, na Escola Estadual Verena Leite de Brito.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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