MATO GROSSO
Sema-MT faz visita técnica ao Inpe para discutir monitoramento do desmatamento
MATO GROSSO
Representantes da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) se reuniram com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e o Ministério Público do Estado (MPMT) para trocar informações e experiências acerca do monitoramento do desmatamento realizado por satélites por ambos os órgãos.
Durante dois dias de agenda em São Paulo, entre 17 e 18 de fevereiro, a Sema apresentou o monitoramento feito em todo o território estadual por meio de satélites Planet de alta resolução, e análises recentes dos dados feitas pela equipe técnica do órgão. Em Mato Grosso, essas informações são utilizadas para aprimorar a fiscalização de crimes ambientais, a regularização ambiental dos imóveis rurais e o licenciamento ambiental.
O Inpe mostrou detalhes da concepção e metodologia da operação dos sistemas de monitoramento do desmatamento dos projetos de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes) e Sistema de Detecção de Desmatamentos em Tempo Real (Deter).
Novos encontros devem acontecer nos próximos meses com o objetivo de compartilhar informações das ações em campo dos órgãos envolvidos.
“Firmamos o compromisso de realizar novas missões conjuntas para continuar o aprimoramento das ações de monitoramento e fiscalização. O envolvimento e integração de diversos órgãos é necessário para aprimorar o processo de monitoramento e combate ao desmatamento ilegal”, avalia a secretária de Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso, Mauren Lazzaretti.
Os dados do Inpe de alertas de desmate são os oficiais do País. Conforme dados do Inpe/Deter, no último semestre, de agosto de 2021 a janeiro de 2022, a redução de alertas em MT foi de 22%, em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Também participaram da agenda o secretário Executivo de Meio Ambiente, Alex Marega, o coordenador de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental, André Dias, o promotor de Justiça do Ministério Público do Estado, Marcelo Vacchiano, e a equipe técnica do projeto SatAlertas.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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