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Sema solta 9 aves que estavam em reabilitação com tutora de Várzea Grande

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A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) realizou, nesta semana, a soltura de 9 aves que estavam com uma tutora, no município de Várzea Grande, em reabilitação.

De origem diversa, as aves estavam em um recinto onde foi possível treinarem voos, o que as tornou aptas a retornar à natureza.

Elas foram soltas na pousada Rio Mutum, na região de Mimoso, em Santo Antônio de Leverger.

As espécies são 7 periquitos-de-encontros-amarelos, 1 periquitão-maracanã e 1 maracanã.

“Nós temos uma biodiversidade muito grande e são vários os acontecimentos com os animais, então é um trabalho árduo. É muito importante esta parceria que a Sema tem com tutores, que ajuda nessa reabilitação dos animais e proporciona estes resultados positivos”, explica o gerente de Fauna da Sema, Waldo Troy.

Anta Amora

Outro animal devolvido à natureza pela Gerência de Fauna foi a anta Amora. O animal silvestre foi resgatado ainda muito filhote, com semanas de vida, e depois de exames em uma clínica conveniada ficou aos cuidados da Secretaria de Meio Ambiente. Com cinco meses e apta para introdução à natureza, foi levada para uma área de soltura de animais de responsabilidade da Sema em Sorriso.

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“Os filhotes de anta são muito frágeis e vulneráveis e o cuidado nos primeiros meses tem que ser intensivo porque eles podem vir a óbito em poucos dias. Para nós é muito gratificante conseguir esse resultado e tornar possível a reabilitação da Amora, que ficou sob nossos cuidados desde filhote até o momento da soltura”, diz Waldo.

Balanço

Em 2023 já foram realizadas 64 solturas de 29 répteis, 9 mamíferos e 26 aves. Os animais com maior número de soltura foram 12 jabutis, 7 periquitos-de-encontros-amarelos, 6 tracajá, 4 gambá, 4 jiboias e 4 corujas.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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