MATO GROSSO
Sema utiliza drones para combate ao desmatamento ilegal em Mato Grosso
MATO GROSSO
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) utiliza drones como uma ferramenta crucial para o combate ao desmatamento ilegal em Mato Grosso. Os dispositivos sobrevoam grandes áreas e auxiliam os agentes de fiscalização a identificar indícios e flagrantes do crime ambiental de forma econômica e segura.
“Nesse primeiro voo, o intuito é identificar pessoas e máquinas, além de fornecer informações para a equipe de segurança, que é responsável por traçar uma metodologia para a abordagem presencial”, detalha o analista de meio ambiente da Sema, Cezar Caminski Pereira.
Por captar imagens de alta resolução, os drones também viabilizam a obtenção de provas substanciais para a aplicação de multas, embargos, e responsabilizar o infrator nos processos administrativos abertos pelo órgão ambiental. Com nove anos de experiência na área, o analista ressalta que a ferramenta se tornou item indispensável nas operações desde 2019.
“Eu mesmo, não me vejo no campo sem o auxílio de um drone. Com eles, temos o ganho de tempo, segurança, e provas de nexo causal”, afirma.
A tecnologia é utilizada tanto nas operações coordenadas pela Gerência de Planejamento de Fiscalização e Combate ao Desmatamento (GPFCD), quanto pelas nove regionais distribuídas pelo interior do estado. Os drones também são utilizados na fiscalização da pesca predatória nos rios de Mato Grosso e de empreendimentos. O drone é um Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT), controlado remotamente pelo piloto.
Imagem de alta resolução captada pelo drone
Operação Amazônia
O Governo de Mato Grosso realiza a Operação Amazônia contra crimes ambientais, com equipes em campo e monitoramento remoto por imagens de satélite de alta resolução para responsabilizar os infratores. Desde o início do ano já foram aplicadas R$ 1,1 bilhão em multas ambientais e emitidos 2.596 autos de infração, de forma digital, diretamente no Sistema Integrado de Gestão Ambiental de Autuação (SIGA Autuação).
Quem se deparar com um crime ambiental deve denunciar por meio dos contatos: da Polícia Militar (190), ouvidoria da Sema (0800 065 3838) ou pelo novo WhatsApp para denúncias (65) 98153-0255.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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