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Semana Nacional de Ciência e Tecnologia premia 54 estudantes e professores com dinheiro, bolsas e troféus

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Premiação contempla estudantes do ensino fundamental ao doutorado, além de professores.

Organizada pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci), a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) distribuiu 54 prêmios para estudantes e professores de Mato Grosso, nesta quinta-feira (24.10).

Ao todo, a premiação prevê R$ 190 mil em dinheiro para trabalhos científicos, 23 bolsas de iniciação científica júnior e 3 bolsas de apoio técnico em extensão que somam R$ 96,6 mil, além de nove smartphones, um notebook e troféus.

Os prêmios foram anunciados durante a SNCT, realizada entre terça-feira (22.10) e quinta-feira (24.10), no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá. A realização é uma pareceria da Seciteci com Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ).

A premiação contemplou trabalhos inscritos na XVI Mostra Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (MECTI), edital 010/2024 da Fapemat, além do Instituto Farmun.

Pela MECTI, foram distribuídos 36 prêmios para estudantes e professores, sendo 23 Bolsas de Iniciação Científica Júnior (ICJ). A premiação é ofertada pela Fapemat e CNPQ no valor de R$ 300,00 para cada estudante pelo prazo de 12 meses, um total de R$ 82,8 mil para o grupo.

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Também foram anunciadas três bolsas CNPQ de seis meses, no valor de R$ 770,00 cada, para professores e orientadores que tiveram alunos premiados com primeiro lugar nas categorias ciências, engenharias e economia criativa, somando R$ 13.860,00 no total.

Foram entregues ainda um notebook, pelo Instituto Farmun, para pesquisa na área “agro” e 9 smartphones para os primeiros colocados dos níveis fundamental, médio e técnico nas categorias Ciências, Engenharia e Economia Criativa.

Ao todo, a MECTI contou nesse ano com mais de 140 projetos inscritos, dos quais 110 foram selecionados para apresentação na mostra.

A Fapemat custeou ainda R$ 190 mil distribuídos entre 18 pesquisadores da graduação, mestrado e doutorado. Eles receberão individualmente entre R$ 3 mil e R$ 18 mil. Para essa premiação, foram inscritos 305 trabalhos, dos quais 105 foram selecionados para apresentação na SNCT através das categorias projetos de inovação, projetos de pesquisa e projetos de extensão tecnológica.

Mariah Clara Dorneles Martins, estudante do ensino fundamental da Escola Municipal São Cristóvão, de Lucas do Rio Verde, ficou em primeiro lugar na categoria Ciências. Ela representou uma equipe de sete colegas que desenvolveram o projeto “Dog Vision – Um Cão Guia Robótico Para Auxiliar Pessoas Com Deficiência Visual”.

“É muita felicidade. A minha equipe toda está muito feliz, pois é a nossa primeira vez em 1º lugar e foi justo aqui”, contou Mariah.

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O professor orientador do projeto, Genivaldo Pereira Rocha, ressaltou a importância da premiação para o reconhecimento do trabalho e esforço dos alunos. Segundo ele, o protótipo do cão guia custou cerca de R$ 2 mil e foi bancado com doação de pais e da escola municipal localizada na zona rural.

O secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação, Allan Kardec, ressaltou a premiação como forma de incentivar alunos e escolas a desenvolverem pesquisa de qualidade atenta às demandas regionais.

“Nosso objetivo é ampliar esse tipo de ação cada vez mais, inclusive com etapas regionais, premiações para professores da rede estadual, do ensino técnico, para mulheres, para educação básica e superior”, disse.

A SCNT contou ainda com apresentações culturais, Gran Prix de Inovação do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Mostra de Foguetes de garrafas recicláveis (MTFOG), carreta do MT Ciência, Palco da Ciência, exposição do programa Recytec, que recicla lixo eletrônico, entre outros.

A lista de vencedores da XVI MECTI está disponível no link: PREMIACAO_XVI_MECTI.pdf. A relação dos vencedores do edital Fapemat pode ser acessada através do endereço eletrônico: Microsoft Word – Resultado Edital 010-2024 – Premiação.

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Literatura para crianças ganha novos voos com Cintia Barreto: escola, arte e representatividade negra

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A escritora e professora Cintia Barreto segue firme na missão de encantar, educar e emocionar por meio da literatura infantil. Com novos lançamentos em 2024 e 2025, a autora carioca amplia ainda mais seu alcance entre as crianças e educadores, apostando em temas como escola, arte e representatividade negra para compor narrativas sensíveis e potentes.

O mais recente livro publicado por Cintia é “Minha escola é um livro”, lançado em novembro de 2024 pela editora Meia Azul, com ilustrações de Camilo Martins. A obra é uma verdadeira ode à escola, retratada como um espaço vivo de descobertas, emoções e saberes. A proposta é mostrar uma escola feliz, acolhedora e rica em possibilidades, tudo isso por meio da leitura de livros de diferentes disciplinas e abordagens.

No mês de agosto de 2025, Cintia integra o time de poetas convidados da antologia “As pipas de Portinari”, da editora Troia, organizada por Fernanda Emediato e Leo Cunha. A publicação reúne dez poetas premiados que criam textos a partir de obras de Candido Portinari, explorando formas como haicai, cordel, soneto, limerique, quadrinha, adivinha, parlenda, poema visual, verso livre e décima. O livro propõe uma experiência lúdica e estética, entrelaçando a pintura e a poesia em páginas que respiram liberdade e beleza.

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Homenagem à história negra

Ainda no segundo semestre de 2025, Cintia lança “Joel, o contador de histórias”, pela editora Pallas, com ilustrações de Rodrigo Andrade. O livro é uma homenagem literária ao historiador, escritor e professor Joel Rufino dos Santos, figura essencial na luta pelos direitos dos negros e afro-brasileiros. A obra infantil resgata a infância de Joel com delicadeza e propósito, trazendo inspiração para novas gerações e contribuindo para uma literatura mais diversa e representativa.

De diários à literatura premiada

Cintia Barreto começou a escrever poesia na adolescência e seguiu trilhando um caminho de dedicação à literatura. Graduada, mestre e doutora pela UFRJ, coordena há mais de 15 anos uma pós-graduação em literatura infantil e juvenil. Seu primeiro livro solo de poesia, “Entre nós”, saiu em 2012. Em 2019, ela estreou na literatura infantil com “Mar em mim”. Em 2020, “Lia lia” se tornou um sucesso de vendas e foi traduzido para o espanhol, chegando às crianças argentinas como “Leia leía”.

Hoje, com mais de dez livros infantis publicados e títulos aprovados no Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), como “Lia lia” e “Flor”, Cintia se consolida como uma das autoras mais relevantes da literatura para as infâncias no Brasil.

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Ler é resistir e crescer

A autora defende com entusiasmo a leitura desde cedo. Para ela, a procura por livros entre crianças tem aumentado, especialmente com políticas públicas e a presença de profissionais especializados nas escolas. Cintia vê o livro físico como essencial para o desenvolvimento socioemocional das crianças e acredita que, mesmo em tempos de internet e conteúdos rápidos, a literatura segue viva: “Os suportes mudam, mas a socialização com o livro físico é insubstituível”.

Cintia encerra com um recado direto a pais e educadores: “Deem livros de qualidade para as crianças e leiam com elas. A literatura é uma forma de elas compreenderem a si mesmas e o mundo ao seu redor. Ler é ampliar o mundo — e melhorá-lo”.

Os livros “Minha escola é um livro” e “As pipas de Portinari” estão disponíveis em livrarias físicas e online, como a Amazon. Para acompanhar os próximos lançamentos, incluindo “Joel, o contador de histórias”, basta seguir a autora no Instagram: @cintiabarreto.oficial.

Literatura infantil de verdade transforma — e Cintia Barreto tem feito isso com leveza, poesia e propósito.

 

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