MATO GROSSO
Seminário do Corpo de Bombeiros debate prevenção e boas práticas de segurança na armazenagem de grãos
MATO GROSSO
O seminário é uma iniciativa do CBMMT, como resposta aos incidentes registrados em unidades de armazenamento de grãos, destacando a necessidade de preparo e conhecimento especializado nessa área.
O comandante-geral do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso, coronel BM Alessandro Borges Ferreira, destaca a importância de capacitar profissionais e disseminar boas práticas de segurança.
“Mato Grosso é um dos Estados com maior atividade agrícola do país, possui inúmeros armazéns, secadoras, silos e moegas que são fundamentais para o processo de armazenamento de grãos. Portanto, é essencial conscientizar e capacitar os bombeiros militares e demais profissionais de segurança pública sobre as melhores práticas para prevenir, identificar e responder a explosões de poeiras em unidades de armazenamento de grãos”, salienta o comandante-geral.
Durante os dois dias do seminário, serão abordados tópicos essenciais, como sólidos particulados e os conceitos aplicados a incêndios e explosões, classificação de áreas: atmosferas de poeiras explosivas, métodos de prevenção e combate a incêndios em secadores de grãos, procedimentos e boas práticas de prevenção de incêndios e explosões em unidades de grãos, entre outros itens fundamentais para a segurança dos profissionais.
Entre os palestrantes convidados estão o major BM Luís Eduardo Zarpellon, do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Paraná, o Dr. Michel Cadenas, e o major BM Diego Reis, do CBMMT.
O evento tem como público-alvo bombeiros militares, profissionais de segurança, estudiosos, acadêmicos e quem possa se interessar pela temática.
As inscrições são gratuitas, porém limitadas. Clique aqui para realizar sua Inscrição.
Confira aqui a programação do evento.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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