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Senador de MT vai compor equipe de transição de Lula

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bancada do PSD no Senado indicou o senador Carlos Fávaro como um dos integrantes do partido a fazer parte da equipe de transição do governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A definição ocorreu durante reunião realizada nesta terça-feira (08.11), em Brasília. O PSD conta atualmente com 12 senadores e deverá integrar a base de apoio do petista no próximo mandato. Além de Fávaro, o PSD indicou os senadores Omar Aziz (AM), Otto Alencar (BA) e Alexandre Silveira (MG). Paralelo a isso, o PSD vai apoiar a reeleição do senador Rodrigo Pacheco, também filiado ao PSD, para a presidência do Senado. “Definimos hoje importantes aspectos para a próxima legislatura. A primeira delas é o apoio à candidatura do colega Rodrigo Pacheco, o que será comunicado por ele ao presidente Lula e ao vice-presidente Geraldo Alckmin [do PSB]”. Para o Conselho Político, o PSD vai indicar o deputado federal Antônio Brito.

Depois da definição do partido quanto aos nomes que integrarão a equipe de transição, Fávaro participou de uma reunião com Alckmin, que convidou o parlamentar de Mato Grosso para atuar na equipe temática que cuidará da Agricultura na equipe de transição. “Agora, indicaremos cinco nomes, das mais diversas áreas da agricultura e regiões brasileiras para trabalhar diretamente nas medidas que precisam ser tomadas para implementar as propostas apresentadas”, explicou senador.

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Fávaro destacou que a intenção é aperfeiçoar os compromissos firmados durante a campanha para o setor, um conjunto de 14 propostas elaboradas por ele, pelo deputado federal Neri Geller (PP) e pelo produtor Carlos Ernesto Augustin. “Tudo será definido sempre dentro do plano que fizemos. É isso que será colocado em prática”.

FONTE/ REPOST: REDAÇÃO FOLHAMAX 

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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