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Seplag e CGE fomentam uso da plataforma BIM nas obras públicas

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A Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) e a Controladoria Geral do Estado (CGE-MT) estão desenvolvendo uma série de ações para fomentar o uso da  plataforma BIM, sigla de Building Information Modeling, cuja tradução livre é Modelagem da Informação da Construção, por órgãos/entidades estaduais. O objetivo é melhorar a qualidade, reduzir custos e prazos para conclusão de obras públicas no Governo de Mato Grosso.

Para o secretário adjunto de Planejamento e Gestão de Políticas Públicas da Seplag, Sandro Brandão, o BIM é uma proposta de inovar em governança corporativa, gestão de planejamento, riscos e conformidade para modelagem da informação no âmbito da construção para melhor produzir, comunicar e analisar projetos de edificação no governo.

“Estratégia como esta não apenas facilita a transformação digital no ambiente da condução dos projetos como também auxilia na dinâmica do trabalho dos órgãos governamentais ao criar um espaço único para o controle e gerenciamento dos dados, evitando erros, inconsistências e perda de registros fundamentais para a administração pública em curto, médio e longo prazo”, destaca.

As ações envolvem treinamentos de servidores públicos para nivelamento de informações sobre a metodologia, a exemplo de capacitação realizada neste mês de maio a engenheiros civis das secretarias de Estado de Segurança Pública (Sesp), de Saúde (SES), de Fazenda (Sefaz), de Infraestrutura (Sinfra) e de Educação (Seduc).

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“Trata-se de uma ação conjunta entre Seplag e CGE, de governança de dados, para possibilitar que todas as secretarias trabalhem de maneira uniforme, permitindo que o Estado receba os projetos com os mesmos padrões de qualidade”, observa o auditor da CGE-MT, engenheiro civil André Luiz Costa Ferreira.

Na sequência de treinamentos, a utilização do BIM em projetos de infraestrutura será tema de capacitação do “Programa CGE Orienta – Estado Íntegro e Eficaz” no mês de julho.

“A ideia é fomentar a melhoria da qualidade dos projetos para que possamos realizar o que a população realmente espera da administração pública estadual. Para que isso aconteça, temos de começar a pensar em melhorar os projetos, capacitar servidores e colaboradores, num trabalho conjunto de mudança de cultura”, argumenta o auditor.

As ações de disseminação da implantação de tecnologia envolvem também a elaboração de manual com normas técnicas, guias e protocolos específicos para a adoção do BIM tanto em obras civis (hospitais, escolas etc) e quanto em obras de infraestrutura (rodovias, pontes etc)

Além disso, na estratégia de fomento ao uso do BIM, a Seplag e a Controladoria fizeram um levantamento junto aos órgãos/entidades estaduais quanto às obras necessárias de reforma de prédios públicos que possam ser incluídas no projeto-piloto de implantação da plataforma BIM no Governo do Estado.

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“No Poder Executivo Estadual, estamos começando a pensar em BIM na reforma dos prédios públicos, porque já temos o conhecimento da edificação, e o nível de intervenção não é tão grande”, afirma o auditor do Estado.

A tecnologia  BIM permite a criação de projeto de construção compartilhado com informações integradas de design, arquitetura e engenharia em um formato que simula a obra real em 3D, modela a estrutura e todas as fases do empreendimento (projeto, execução,  operação e manutenção pós-obra).

Segundo o auditor da CGE-MT, com a tecnologia BIM, o modelo gerado por computador contém geometria e dados precisos necessários para apoio às atividades de construção, fabricação e aquisição de materiais durante todo o ciclo de vida da obra, permitindo melhor análise e controle do que os processos convencionais.

“O BIM permite não só uma representação gráfica da construção, mas o edifício com todos os seus sistemas construtivos, o que possibilita melhorar a qualidade dos projetos de engenharia e, mais importante, melhorar a manutenção das obras, tanto na parte elétrica, hidráulica e estrutural”, explica.

O uso do conceito BIM está mais avançado na esfera privada. No setor público, já há algumas iniciativas de destaque, com diferentes níveis de maturidade na implantação da tecnologia, a exemplo do Governo Federal, das Forças Armadas e do Governo do Estado de Santa Catarina.  

Fonte: GOV MT

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“Exames simples de raio-X podem ajudar no diagnóstico de câncer ósseo em crianças e adolescentes”, orienta especialista

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Julho é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer e à importância do diagnóstico precoce. Dentro da campanha Julho Amarelo, o médico ortopedista e cirurgião de coluna, Dr. Fábio Mendonça chama atenção para o câncer ósseo, um tipo raro da doença, mas que acomete com maior frequência crianças e adolescentes, especialmente durante o período de crescimento.

A campanha tem como objetivo ampliar o acesso à informação e incentivar a busca por cuidados médicos diante de sintomas suspeitos. No caso do câncer ósseo, apesar da baixa incidência, o desconhecimento e o atraso no diagnóstico podem agravar o quadro.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cancerologia, o câncer ósseo representa cerca de 2% de todos os casos de câncer no Brasil, com uma média de 2.700 novos casos por ano.

“Apesar de não ser tão comum, o tumor ósseo merece atenção especial porque costuma surgir em fases iniciais da vida, principalmente durante o crescimento, quando há maior atividade celular nos ossos”, explica o Dr. Fábio Mendonça.

No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 12.500 novos casos de câncer infantojuvenil (0-19 anos) por ano, com taxa de sobrevida média global de 64%, variando entre 75% no Sul e 50% no Norte do país.

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Entre os tipos mais comuns estão o osteossarcoma, que atinge os ossos diretamente, e o condrossarcoma, que se desenvolve nas cartilagens. Os principais sinais da doença envolvem dor persistente, principalmente à noite ou durante a madrugada, além de inchaço, vermelhidão e aumento de volume em determinadas regiões do corpo.

“O principal sintoma é a dor contínua, geralmente noturna. Não é comum que crianças reclamem de dor ao dormir, esse deve ser um sinal de alerta para os pais. É importante procurar um médico e fazer uma avaliação”, orienta o especialista.

O diagnóstico precoce é determinante para o sucesso do tratamento. “Quando identificada logo no início, a doença pode ser tratada com boas chances de cura, além de evitar sequelas funcionais. Exames simples de raio X podem auxiliar no diagnóstico. Quando tem essa suspeita do exame físico, aliados a radiografia, costumamos pedir outros exames que antecedem a biopsia”.

“O papel da família é essencial. Ouvir as queixas das crianças, observar mudanças no corpo e não minimizar dores persistentes pode fazer toda a diferença. Estamos falando de uma doença que tem cura, desde que seja detectada a tempo”, finalizou Fábio Mendonça.

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