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Seplag realiza evento para discutir políticas públicas de promoção ao desenvolvimento do governo digital em MT

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Com o tema “MT 4.0: uma sociedade conectada”, o evento é aberto para servidores públicos e sociedade mato-grossense

A Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) está com inscrições para o “MT 4.0: uma sociedade conectada”. O evento discutirá oportunidades e desafios ligados ao ambiente digital para a gestão pública e ocorrerá no auditório do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), das 8h às 17h, nos dias 10 e 11 de abril. Os interessados devem se inscrever por meio deste link.

No primeiro dia acontecerá uma programação destinada apenas para os servidores das áreas técnicas do Governo de Mato Grosso.  A ideia é realizar capacitações para o fortalecimento de uma sociedade digitalmente integrada, contemporânea e alinhada às tecnologias e políticas públicas inovadoras. No dia seguinte, o evento é aberto para os demais servidores e população.

O secretário da Seplag, Basílio Bezerra, destaca o compromisso do Governo de Mato Grosso em acompanhar os avanços da conectividade digital, implementando estratégias inovadoras e eficientes no setor público estadual. “Essa é uma temática prioritária na nossa gestão, pois compreendemos o seu potencial para facilitar a vida dos cidadãos”, afirma Basílio.

“É uma oportunidade singular para que tanto os servidores públicos quanto os cidadãos mato-grossenses compreendam melhor os benefícios da conectividade digital na administração pública”, complementa o secretário. Entre os diversos canais e serviços digitais implementados pelo Governo de Mato Grosso estão o MT Cidadão, MT Servidor, MT Empresarial e o Portal do Governo.

O adjunto de Planejamento e Governo Digital da Seplag, Sandro Brandão, explica que o evento é uma atividade de uma série de ações da Agenda Estratégica Digital (2023-2027). “O propósito deste evento é uma agenda de trabalho para promover diálogos e discussões sobre os desafios do grande movimento digital que está acontecendo no Governo de Mato Grosso”, informa Brandão.

Segundo ele, este movimento está ligado diretamente com o desenvolvimento de Mato Grosso por meio das políticas públicas que, em sua maioria, dependem ou estão baseadas em soluções tecnológicas. “É um trabalho colaborativo que daremos continuidade ao longo do ano para definição das estratégias digitais”, finaliza o adjunto.

Um dos palestrantes é Guto Ferreira, que vai falar sobre a alta performance na gestão pública a partir da relevância do servidor público para a satisfação do cidadão no governo digital. Também está prevista uma palestra organizada pela Google Cloud, abordando o impacto da inteligência artificial (IA) no Governo de MT.

As palestras e outras atividades fazem parte da programação da quinta-feira (11.04). Nesse dia serão realizadas também oficinas, mesas-redondas, outras palestras, além do credenciamento e café de boas-vindas.

Confira abaixo a programação do segundo dia de evento, destinada também ao público:
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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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