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Seplag realiza workshop sobre contratação de serviços terceirizados e planilhas de custos

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A Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), por meio da Escola de Governo de Mato Grosso, está com inscrições abertas para uma oficina sobre a Instrução Normativa 01/2020/Seplag, que aborda regras e diretrizes para a contratação de serviços sob o regime de execução indireta no âmbito da Administração Pública estadual direta, autárquica e fundacional.

O workshop será ministrado pela Secretaria Adjunta de Aquisições Governamentais da Seplag, no dia 03 de abril, às 14 horas, e será transmitida pelo canal de Licitações MT-GOV, no YouTube.

Os interessados poderão se inscrever por meio deste link até o dia 27 de março, ou enquanto durarem as vagas disponíveis. Serão disponibilizadas mil vagas para inscrição com certificação, não havendo limites de participantes na transmissão online. A previsão é que o evento tenha duração de quatro horas. 

O documento que vai orientar essa discussão foi implementado pela administração pública estadual em janeiro de 2020, por meio da Seplag, impactando na transparência, economicidade e eficiência. Com o uso da planilha de custos foi registrada uma redução de aproximadamente 20% em relação a outras contratações com o mesmo objeto.

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Uma vez conhecido, este mecanismo pode inspirar e ser aplicado nas diversas esferas da administração pública. Segundo o secretário da Seplag, Basílio Bezerra, a capacitação compartilha estratégias bem-sucedidas na contratação de empresas especializadas no serviço de mão de obra com dedicação exclusiva.

“O objetivo deste workshop é contribuir com os municípios e demais entes públicos, compartilharemos aquilo que temos feito na nossa gestão. Enquanto um órgão central e estratégico da administração do governo estadual, buscamos de forma contínua implantar soluções eficientes que tragam mais qualidade do gasto público, bem como replicar essas boas práticas com outras instituições ”, pontua Basílio.

A proposta é compartilhar essas estratégias com os servidores públicos municipais, principalmente com aqueles que atuam de forma direta ou indireta em processos de aquisições públicas. Mas, o evento se destina também a gestores e assessores jurídicos.

A secretária adjunta de Aquisições Governamentais da Seplag, Katiene Pinheiro, explica que a normativa é mais um instrumento que auxilia na gestão, contratação e execução de serviços terceirizados. Sendo o objetivo demonstrar estratégias que funcionam para atrair melhores empresas e benefícios para o setor público.

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“Os processos de limpeza, jardinagem, auxiliar administrativo, recepcionista, motorista e vigilância, são exemplos de demandas de serviço com mão de obra com dedicação exclusiva que utilizamos esta Instrução Normativa, dando maior transparência e economicidade nas contratações”, finaliza a secretária adjunta, enfatizando que são serviços demandados por todos ou a maioria dos órgãos e entidades da administração pública.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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