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SER Família Habitação entrega 288 apartamentos a pessoas de baixa renda em Sinop

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Obras estavam abandonadas desde 2012 e foram retomadas após aporte financeiro do Governo de MT

O Governo de Mato Grosso entregou 288 apartamentos populares do Programa SER Família Habitação em Sinop, nesta quinta-feira (20.06). As unidades integram a 6ª etapa do Residencial Nico Baracat e são destinadas as pessoas que possuem Cadastro Único (CadÚnico), ou seja, são assistidas por programas sociais e de redistribuição de renda.
Idealizado pela primeira-dama, Virginia Mendes, o programa atua em várias frentes, sendo uma delas a retomada das obras habitacionais que estavam paradas como as do Residencial Nico Baracat, suspensas desde 2012 e retomadas após o Governo liberar recursos por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra).

“Não sei como expressar a minha alegria de ver pessoas que esperaram mais de 10 anos, desde o sorteio, para entrar em sua casa própria. Sempre fui defensora da habitação como ferramenta para melhoria de vida das famílias e, na minha mente, é impossível seguir sem retomar e entregar todos os projetos que estavam abandonados antes desta gestão. Com o apoio do governador, queremos deixar um legado de seriedade e confiança ao cidadão mato-grossense”, afirmou a primeira-dama Virginia Mendes.

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Vanessa Silva da Silva foi uma das contempladas com um apartamento no Residencial Nico Baracat, em Sinop. Foto: MT -PAR
O residencial Nico Baracat já tem 864 apartamentos, que foram concebidos em três etapas, com 288 unidades cada. As duas primeiras etapas foram entregues em janeiro deste ano e, agora, em junho, outra etapa.  Os moradores são família que integram o CadÙnico e não há cobrança de parcelas.
A construção começou em 2011 com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), que é operado pela Caixa Econômica Federal (CEF). No ano seguinte, os repasses foram minguando e, como consequência as obras foram paradas. Então, a atual gestão do Governo de Mato Grosso, após uma parceria com a Prefeitura de Sinop, entrou com aporte financeiro para conclusão e, considerando todas as etapas entregues, já foram aplicados R$ 14 milhões.
O presidente da MT Participações e Projetos S/A (MT Par), Wener Santos, esteve no evento representando o Governo de Mato Grosso, e afirmou que o governo assumiu 7.910 unidades habitacionais que estavam com as obras paradas e aplicou R$ 35 milhões na retomada das obras. Algumas delas, estavam até mesmo com a estrutura comprometida e precisaram de um trabalho criterioso e construção.

 

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Obras estavam paradas desde 2012 e foram retomadas graças ao aporte financeiro do Governo de MT
“Foi um brilhante trabalho conduzido pelo secretário de Infraestrutura, Marcelo Oliveira, e sua equipe. Eles fizeram a retomada de obras que estavam à mercê do tempo em cidades como Barra do Garças, Lucas do Rio Verde, Poconé e Sinop, por exemplo. Foi uma ação que retomou a obra e as esperanças da família que sonhavam entrar em uma daquelas unidades”, afirmou Santos.

Um das contempladas com um dos apartamentos foi Vanessa Silva da Silva, de 35 anos. Ela vai morar na casa com o marido e quatro filhas e já faz planos para a vida a partir da mudança para o novo lar.

“Eu estou muito feliz porque realizei um sonho que carrego comigo desde 2012, que foi feito o sorteio dos moradores do residencial. Eu vi a obra parada e quando ela foi retomada, percebi que meu dia ia chegar”, afirmou.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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