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Servidora perde R$ 200 mil em golpe de investimentos

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Uma servidora pública, que optou por não se identificar, relatou ter perdido R$ 200 mil após ser atraída para investir na empresa DT Investimentos, supostamente liderada por Taiza Tossat Eleotério da Silva, com a promessa de altos rendimentos. Ela afirma que foi convencida pelo médico Diego Rodrigues Flores, um amigo próximo e, segundo ela, diretor administrativo da empresa.

Segundo a vítima, Diego a tranquilizou com a seguinte afirmação: “Não se preocupa, porque meu marido é policial federal, e ele também investe aqui e é sócio na empresa.”

A DT Investimentos foi suspensa judicialmente em outubro de 2023 durante a Operação Cleópatra, conduzida pela Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor de Cuiabá, por suspeita de envolvimento em um esquema de pirâmide financeira. Na ocasião, Taiza foi presa em Sinop. Diego e o ex-policial federal Ricardo Mancinelli Souto Ratola, ex-marido de Taiza, também são investigados, embora não haja mandados de prisão contra eles.

Diego, que era diretor-técnico do Hospital Municipal São Benedito até janeiro deste ano, e também é proprietário de uma clínica médica no estado, havia sido apresentado à vítima como um amigo de seu marido. “Ele nos apresentou a Taiza como sócia dele na DT, para fazer esse investimento com o rendimento, retirada de rendimento. Fomos até o escritório da Taiza e, na época, ela era casada ainda com o Ricardo”, relatou a servidora.

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A vítima continuou: “Ricardo estava sentado à mesa, com Diego e Taiza, que me passou as informações e ainda fez o seguinte comentário, para deixar mais segura a situação para a gente: ‘Não se preocupa, porque meu marido é policial federal, e ele também investe aqui e é sócio na empresa'”.

Com base nessas promessas, a servidora aplicou R$ 200 mil na empresa, acreditando nos rendimentos de 3% ao mês, bem acima do que o mercado oferece. No entanto, após um curto período de pagamento, os rendimentos começaram a atrasar. “Ela simplesmente foi parando de pagar, foi dando problema. Eu falava com ela, mas logo depois ela desaparecia, ou não falava mais com a gente. Mandava outros falarem. Entrei com ação no final de 2022, e ainda não consegui intimar a Taiza”, contou.

A servidora afirmou que Diego havia prometido que, caso houvesse problemas com Taiza, ele mesmo pagaria o valor devido. No entanto, isso não ocorreu: “Ele simplesmente também começou a jogar pra lá, jogar pra cá, um culpando o outro e, no final das contas, a gente está até hoje brigando para receber o valor que investiu nessa empresa.”

Em outubro de 2022, a servidora registrou um boletim de ocorrência contra a DT Investimentos e Taiza da Silva, um ano e dois meses após o investimento. Em dezembro de 2022, ela ingressou com uma ação cível contra a empresa, Taiza, Diego Flores e Ricardo Ratola. Até o momento, somente Diego foi intimado judicialmente e compareceu à audiência, mas não houve acordo. Taiza, por outro lado, não foi encontrada para ser intimada, e Ricardo ainda não foi citado.

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As conversas entre a servidora e Taiza, que foram compartilhadas com a reportagem, mostram como a empresária, ao longo dos meses, deixou de responder aos questionamentos sobre os atrasos no pagamento dos rendimentos. Em uma das mensagens, Taiza tentou justificar que o banco havia bloqueado o acesso à conta da DT Investimentos devido à tentativa de login simultâneo por ela e Diego, o que teria sido interpretado como uma fraude. “Não estaria tratando a vítima com descaso, pois acreditava que Diego, até então amigo da servidora e seu marido, estaria ‘lidando’ com a situação deles”, afirmou Taiza, pedindo mais tempo até o fim do mês para regularizar o pagamento.

Quando a servidora indicou que tomaria medidas legais e exporia o caso à mídia, Taiza respondeu: “[…] quando você fechou o acordo, não foi pelo Ricardo ser policial, foi pelo Diego ser seu amigo, eu nunca fui até você, nunca te chamei para entrar na empresa”.

Até o momento, a servidora continua à espera da devolução do dinheiro investido.

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CONCEEL-EMT participa de evento que discute o futuro da energia no Brasil

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Os conselheiros do Conselho de Consumidores da Energisa Mato Grosso (CONCEEL-EMT estão participando nesta quinta e sexta-feira (28) do XXV Encontro Nacional de Conselhos de Consumidores de Energia Elétrica, realizado em Belém. A cidade, que recentemente sediou a COP 30, volta a receber importantes debates sobre energia, sustentabilidade e justiça social. O evento está sendo realizado no Hotel Princesa Louçã.

A participação dos conselheiros do CONCEEL-EMT tem como objetivo acompanhar de perto as discussões e painéis da programação, que este ano tem como tema central: “Mudanças climáticas e justiça energética: desafios e propostas para acesso à energia limpa e preços justos”.

Durante o encontro, os representantes do conselho estão presentes em mesas redondas, apresentações técnicas e diálogos que abordam temas essenciais para o setor elétrico. A iniciativa reúne representantes de todo o país.

“Participar do encontro nacional é fundamental para aprofundar o debate sobre direitos dos consumidores, acompanhar tendências do setor elétrico e contribuir para propostas que promovam justiça energética, sustentabilidade e preços mais equilibrados”, ressaltou o Benedito Paulo de Abreu, vice-presidente do CONCEEL-EMT.

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Sobre o CONCEEL-EMT

O conselho tem como objetivo orientar, analisar e opinar sobre questões relacionadas ao fornecimento, às tarifas e à adequação dos serviços prestados ao consumidor final. O conselho não possui relação de subordinação com a distribuidora Energisa/MT e é composto por representantes das seguintes classes de consumo: residencial, comercial, industrial, rural e poder público.

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