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Servidores da MTI participam de capacitação online sobre ética e responsabilidade social

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Servidores da Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação (MTI) participaram, entre os dias 16 e 18 de novembro, da 1ª Semana da Integridade MTI, que teve o objetivo de fortalecer o conhecimento sobre práticas de integridade, ética, transparência, responsabilidade social e prevenção à fraude e corrupção. 

De acordo com o presidente da MTI, Cleberson Antônio Sávio Gomes, o evento, realizado de modo virtual, seguiu orientações da Lei estadual n. 13.303/2016, que determina treinamento periódico sobre o Código de Conduta e Integridade, e sobre a política de gestão de riscos, a administradores. 

“Muito além do cumprimento de uma lei, a Semana da Integridade é importante para a reflexão sobre como a conduta ética e íntegra pode afetar nosso dia-a-dia, e como cada colaborador, dentro de sua responsabilidade, pode agir. Essa reflexão pode nortear como devemos conduzir nossa equipe em cada entrega, para, consequentemente, contribuir nos resultados da empresa”, avaliou o presidente.

O treinamento do Código de Conduta e Integridade foi realizado pela gerente da Unidade de Gestão de Conformidade, Riscos e Segurança da Informação da MTI (UNICRS), Ana Beatriz Colaço, que disponibilizou em PDF o material apresentado aos interessados.

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Durante os encontros, os servidores contaram com as palestras “Cultura do Segredo x Cultura da Transparência”, ministrada por Elba Vicentina, secretária Adjunta de Ouvidoria-Geral e Transparência, e Aline Landini, analista da Ouvidoria Geral e Transparência, ambas da Controladoria Geral de Mato-Grosso (CGE), e “Decifre e Influencie Pessoas para ter Sucesso nos Relacionamentos”, realizado pela master coach Lucimara Teles e coach Maria Pissulti, que, além de terem graduação em Direito e Ciências Econômica, respectivamente, ambas são formadas pela Febracis Coaching, ministrante oficial do livro “Decifre e Influencie Pessoas”, palestrante, treinadora e analista de perfil comportamental Cis Assessment.

Participaram também o superintendente de Desenvolvimento das Correições Setoriais da CGE, o auditor Rodrigo Amorim, que falou sobre “Integridade Corporativa – Desafios e Benefícios”, e o superintendente de Desenvolvimento do Controle Interno, auditor Norton Glay Sales dos Santos, com o tema “Controles Internos – As 3 linhas de defesa”.

“Falar sobre compliance e integridade vai muito além do ‘seguir regulamentos e normas postas’, abrangendo, também, a necessidade de observância dos princípios e valores que norteiam a MTI. Desta forma, é tão importante a participação de todos os colaboradores nas ações realizadas pela UNICRS e pela Comissão Permanente de Conduta e Integridade, pois disseminando os valores que queremos em nosso negócio, conseguimos criar um ambiente mais harmônico, favorecendo, com isso, as entregas e a boa convivência no ambiente de trabalho. É muito importante que tenhamos em mente que nossas ações geram consequências, sejam elas positivas ou negativas, e quanto mais trabalharmos a integridade na MTI, conseguiremos uniformizar essas ações e gerar consequências cada vez mais positivas, o que refletirá na imagem da MTI perante toda a sociedade”, agradeceu a organizadora do evento, Ana Beatriz.

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A Semana da Integridade contou, ainda, com apoio da Unidade Setorial de Controle Interno (Uniseci), da Ouvidoria e Transparência e da Unidade de Gestão de Pessoas (UGPES).

A gravação das palestras está disponível no Youtube.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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