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Servidores da Seplag são finalistas em prêmio nacional

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Os servidores da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag MT), Angélica de Andrade Monteiro Costa, Flávia Pimenta de Medeiros Calmon e Washington Fernando da Silva, são finalistas do Prêmio Espírito Público 2022, cuja proposta é prestigiar e reconhecer a atuação de profissionais da administração pública, que se dedicam à promoção de serviços de qualidade em todo país.

Os servidores concorrem com outros dois estados, Sergipe e Santa Catarina, na categoria Gestão de Pessoas, com o projeto “Outubro Movimente: de Repente a Gente Muda a Mente – edição 2021”. O Estado vencedor será conhecido em 30 de novembro.

Segundo o titular da Seplag, Basílio Bezerra, a participação da equipe como finalista é um reconhecimento do poder de transformação dos servidores públicos. “Esta final demonstra ser possível inovar com pequenas iniciativas e pouco recurso, basta movimentar e transformar as ideias em resultados concretos. Parabéns aos nossos servidores, que, em apenas dois anos, já consolidaram o Outubro Movimente, não apenas dentro do Estado, mas nacionalmente”.

Para Washington Fernando da Silva, ser reconhecido representa a recompensa do empenho, por anos, inovando no setor público. “Podemos ser protagonistas na transformação dos serviços públicos, através do intraempreendedorismo, para melhorar a qualidade de vida da sociedade. Muitas vezes, não encontramos um ambiente favorável para inovar, mas, se quisermos fazer e acontecer, é possível, sim”.

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O Outubro Movimente é uma ação com objetivo de reconhecer o espírito inovador e intraempreendedor dos servidores públicos do Poder Executivo Estadual, além de promover a troca de conhecimento e despertar o interesse para as práticas inovadoras do dia a dia.

Realizado anualmente em outubro, em homenagem ao Dia do Servidor Público, o primeiro evento foi em 2021 e contou com mais de 20 palestras, oficinas e desafio, mobilizando cerca de dois mil servidores públicos e mais de 30 palestrantes totalmente voluntários.

Angélica Monteiro conta que será uma honra apresentar o Outubro Movimente ao Brasil. “Ser finalista, significa um recomeço de carreira profissional e a oportunidade de fazer a diferença no ambiente de trabalho, inovando e entregando um serviço público de qualidade. Independentemente do resultado final, já nos consideramos vencedores”.

A finalista Flavia Pimenta disse acreditar que o Outubro Movimente foi o início de uma transformação da cultura de inovação no serviço público. “Por isso, decidimos inscrevê-lo no Prêmio Espírito Público e deu certo. Somos os primeiros representantes de Mato Grosso a ficar entre os finalistas e nosso projeto ganhou relevância nacional. Agora, sonhamos em trazer o prêmio para casa e compartilhar com todos os servidores públicos mato-grossenses”.

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O prêmio

O Prêmio Espírito Público é um projeto da Parceria Vamos – formada pela Fundação Lemann, Instituto Humanize e República.org – com o suporte de instituições que acreditam no poder transformador do serviço público para sociedade.  

Em sua 5ª edição, ele se consolida como a principal premiação da sociedade civil voltada para a valorização e o reconhecimento de trajetórias de profissionais que se dedicam à promoção de serviços públicos de qualidade.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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