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Servidores do TCE-MT podem participar de encontro do Judiciário para debater dependência química

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Servidores e colaboradores do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) podem participar do primeiro encontro sobre dependência química e seus dependentes, intitulado “Umanizzare – Justiça e Alteridade”, que será realizado pela Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso (Esmagis-MT) realiza, das 8h às 12h15 do próximo dia 5 de maio. Clique aqui para se inscrever.

O convidado é consultor em dependência química pelo Departamento Estadual de Investigações sobre Entorpecentes (Denarc – SSP/SP) Arlem Maffra, autor dos livros “Mais forte que o crack”, “Droga” e “Uma vida para recomeçar”.

A ação pedagógica tem como público-alvo magistrados, assessores, servidores, integrantes do Ministério Público, Defensoria Pública, Ordem dos Advogados do Brasil, Tribunal de Contas, estudantes e demais operadores do Direito.

Segundo explica o coordenador do projeto, juiz Antônio Veloso Peleja Junior, o Umanizzare tem a finalidade de discutir Justiça e Alteridade para a compreensão da face do outro em um mundo complexo, no intuito de evidenciar o aspecto humano e vulnerável dos grupos marginalizados e excluídos, como os drogaditos, população de rua, população carcerária, quilombolas, indígenas, dentre outros.

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“Cumpre ao poder público lutar contra a invisibilidade social que relega muitas dessas pessoas ao absenteísmo estatal, à própria incompreensão de ser humano titular de direitos. Os magistrados e as magistradas, na precípua função julgadora, vivenciam na prática a situação demonstrada nas inúmeras causas submetidas ao julgamento. É necessário um olhar diferenciado na atividade judicante e sensibilidade às mazelas vivenciadas por parte de nossa sociedade”, asseverou o magistrado.

Além do depoimento de Arlem Maffra sobre a pedagogia da prevenção ao uso de álcool e drogas na adolescência, e a abordagem de temas como dependência, tratamento e recuperação, haverá debates sobre internação compulsória (saúde e integridade da família) e encarceramento (saúde e integridade do usuário).

A atividade será ofertada de maneira presencial, na sede da Esmagis-MT. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (65) 3617-3844 ou pelo e-mail esmagis@tjmt.jus.br

Com informações Assessoria de Comunicação da Esmagis-MT

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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