MATO GROSSO
Servidores participam de seminário sobre a prática socioeducativa
MATO GROSSO
Com foco nas responsabilidades coletivas e atribuições profissionais no atendimento socioeducativo de Mato Grosso, a Escola Estadual de Socioeducação realizará o seminário “a prática socioeducativa”. A programação inicia nesta terça-feira (05.04) e vai até quinta-feira (07.04).
A estimativa é que 150 pessoas, entre gestores, analistas e o administrativo do Sistema Socioeducativo, participem do evento. Durante os três dias serão abordados temas como a política de socioeducação na atualidade: desafios, impasses e perspectiva para o seu fortalecimento; a importância da família e da articulação da rede de proteção no atendimento socioeducativo, e outros.
A gerente da Escola de Núcleo Estadual de Socioeducação, Mila Barros, destacou a importância da realização do seminário para os agentes socioeducativos. “O objetivo é oferecer a oportunidade e possibilitar uma dinâmica institucional e um atendimento com boas práticas”, pontuou.
O encontro será realizado no Fórum de Cuiabá e contará com a presença da secretária-adjunta de Justiça, Lenice Silva, a coordenadora-geral de Assuntos Socioeducativos (Sinase) do Distrito Federal, Giselle Silva Cyrillo, o superintendente de Administração Socioeducativa, Iberê Junior, além de outros convidados.
Atividade Cultural
Durante os três dias de realização do seminário, acontecerá apresentação cultural dos adolescentes do Centro de Atendimento Socioeducativo Masculino de Cuiabá, com performance artística “Caminhos (Ex)postos”, e apresentação de dança urbana.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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