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SES capacita técnicos em curso de órtese e prótese para atendimento a pessoas com deficiência

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A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) capacitou 23 técnicos em órtese e prótese em Mato Grosso. A formatura dos profissionais ocorreu nesta sexta-feira (26.05), no auditório da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso (Fecomércio), em Cuiabá.

A capacitação foi ofertada de março de 2021 a dezembro de 2022, por meio da Escola de Saúde Pública (ESP-MT) e em parceria com o Ministério da Saúde, e contou com a cooperação das áreas ténicas do Centro de Reabilitação Dom Aquino Corrêa (Cridac). Concluíram o curso os profissionais da saúde pública e a população em geral dos municípios de Barra do Graças, Cáceres, Várzea Grande e Cuiabá.

Conforme a diretora da ESP-MT, Silvia Tomaz, a partir da qualificação, os profissionais poderão atuar com autonomia e competência na avaliação, confecção, dispensação, adaptação e na manutenção de órteses e próteses e meios de locomoção, considerando os princípios e as diretrizes do Sistema Único da Saúde (SUS) para o fortalecimento da rede de cuidado à saúde da pessoa com deficiência.

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“O curso proporcionou aos alunos o desenvolvimento de competências e habilidades para analisar as condições de saúde no território e sua relação com demandas recebidas pelas oficinas ortopédicas do SUS. Além disso, proporcionou maior Integração do técnico em órtese e prótese com a equipe multidisciplinar nos processos de avaliação, de elaboração do Projeto Terapêutico Singular e na reabilitação, readaptação e acompanhamento das pessoas com deficiência”, pontua a gestora.

De acordo com a coordenadora de Formação Técnica em Saúde da ESP, Andréia Oliveira, o curso técnico em órtese e prótese é de extrema importância porque possibilita a formação de profissionais para atuarem especificamente nas redes de atenção à saúde de pessoas com deficiência.

“Esses profissionais vão poder atuar em todos os serviços de atenção à pessoa com deficiência. O trabalho desses profissionais é de atuação ampla e complexa, envolve a prestação de serviços assistenciais e a produção de equipamentos como órteses, próteses e adaptações de meios auxiliares de locomoção”, acrescentou.

A formanda Adnalva Rocha, de 42 anos, disse que a capacitação em órtese e prótese foi a sua primeira formação; ela tem o desejo de seguir atuando na área técnica.

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“Esse curso está me dando novas oportunidades. A capacitação nos proporcionou estágio dentro do Cridac, que foi uma grande oportunidade. Isso ficou marcado em minha vida, a equipe que ministrou o curso se dedicou demais, todos se dedicaram muito para nos ensinar o que sabem sobre órtese e prótese. Agora eu estou pronta para trabalhar”, disse.

Com um certificado de 1.440 horas de aula, os profissionais estão habilitados para atuarem nas oficinas ortopédicas das instituições que atendem as pessoas com deficiência, proporcionando mais qualidade de vida e inclusão social aos pacientes.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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