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SES inaugura complexo regulador que vai atender 36 municípios da região Norte

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A Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT) inaugurou, nesta quarta-feira (04.05), em Sinop, o complexo regulador da Macrorregião Norte de Mato Grosso. A unidade funcionará no Escritório Regional de Saúde, localizado na cidade.

O Complexo ficará responsável pela regulação dos pedidos de procedimentos ambulatoriais e hospitalares eletivos e urgentes de 36 municípios da macrorregião Norte. As solicitações serão encaminhadas para os hospitais que atendem via Sistema Único de Saúde (SUS) do Estado.

Atualmente, existem seis macrorregiões no Estado. “Estamos trabalhando para modernizar os serviços do órgão estadual de modo a facilitar o atendimento de quem está na ponta e mais precisa desse avanço. Então, com o atendimento descentralizado, as demandas são direcionadas com mais eficácia e agilidade”, disse a secretária executiva da SES, Deisi Bocalon.

A secretária adjunta de Regulação da SES, Fabiana Bardi, explica que o objetivo é descentralizar o serviço da Central Estadual de Regulação e fortalecer as centrais de regulações que já funcionam nos Escritórios Regionais de Saúde. “A maioria das demandas está concentrada na baixada cuiabana, por meio da Central Estadual de Regulação. Com essa nova unidade, o principal beneficiado é o paciente que contará com mais celeridade na busca por vagas”, pontua Fabiana.

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Antes, o médico regulador da região ficava disponível 24h à distância para realizar os atendimentos. Com a implementação da Central de Vagas do Complexo Regulador, os médicos reguladores realizarão atendimento presencial 24h. Além de médicos, ainda integram a equipe enfermeiros e profissional administrativo.

Conforme explica a diretora do Escritório Regional de Sinop, Elaine Morita, o médico regulador irá, inicialmente, buscar vagas nos hospitais mais próximos. “Caso não tenham vagas, a busca será ampliada para as outras cidades do estado. A proposta é otimizar o atendimento das demandas por hospitalização, pois com a regionalização da regulação, o atendimento fica mais próximo do paciente”, avalia a gestora.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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