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SES leva serviços especializados de saúde à população de Campo Novo do Parecis

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As unidades especializadas da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES-MT) ofertam, entre terça e quinta-feira (02 a 04.04), diversos atendimentos aos moradores de Campo Novo do Parecis (a 388 km de Cuiabá), por meio do projeto “Ir para Incluir”.

Entre os serviços disponibilizados estão: vacinação, coleta de sangue, cadastro de doadores de medula óssea, avaliação para concessão de cadeiras de rodas ou outros meios de locomoção e orientação de saúde bucal às Pessoas com Deficiência (PCD). Também haverá capacitação e treinamentos sobre saúde bucal, saúde mental e manejo de diagnóstico de hanseníase para servidores da saúde municipal.

Os serviços serão ofertados das 7h às 11h e das 13h às 17h, em frente à nova Unidade de Descentralizada de Reabilitação (UDR) do município, localizada na Rua Bahia, centro de Campo Novo do Parecis.

Para o atendimento, é necessário documento oficial com foto (RG ou CNH), CPF e cartão do SUS.

“Essa é a terceira ação do projeto Ir Para Incluir em 2024. Essa é uma ação que facilita o acesso da população aos serviços especializados que são ofertados pela SES em Mato Grosso. Uma parte das nossas unidades especializadas se desloca até o usuário que está no interior do Estado, porque queremos incluir a todos”, afirmou o secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo.

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Conforme o secretário adjunto de Unidades Especializadas da SES, Luiz Antônio Ferreira, a expectativa é de que sejam realizados cerca de 250 atendimentos durante os três dias de ação no município.

“Somente em 2023, percorremos sete municípios e atendemos cerca de 2,5 mil pessoas. Nossa proposta é ampliar esse número para incluir todos que precisam de atendimento especializado”, destacou o secretário.

Capacitação 

Durante os três dias de atendimento, o Centro de Referência em Média e Alta Complexidade (Cermac) ofertará capacitação em hanseníase e estudo de casos para servidores da saúde municipal. O Hospital Adauto Botelho também disponibilizará capacitação em saúde mental para os servidores.

A Rede de Frio levará o caminhão de imunização para a ação, com o objetivo de vacinar a população. Já a carreta do MT Hemocentro estará estacionada nas proximidades da UDR, onde será feita a coleta de sangue de doadores voluntários e o cadastro para doação de medula óssea.

O Centro Estadual de Odontologia para Pacientes Especiais (Ceope) realizará o treinamento, a orientação e supervisão do atendimento odontológico às pessoas com deficiência previamente agendadas. O Centro de Reabilitação Integral Dom Aquino Corrêa (Cridac) realizará a análise para futura concessão de cadeira de rodas ou outros meios de locomoção, além da entrega de materiais.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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