MATO GROSSO
SES orienta municípios a utilizarem CoronaVac no público de 6 a 17 anos
MATO GROSSO
A Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT) orienta os municípios de Mato Grosso que dispõem de estoque do imunizante CoronaVac a vacinarem crianças e adolescentes de 06 a 17 anos contra a Covid-19. A autorização do uso do imunizante foi concedida pelo Ministério da Saúde, por meio de nota técnica, após a inclusão da vacina no Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Conforme o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, é importante que os municípios trabalhem suas estratégias de vacinação para alcançar os públicos definidos pelo Governo Federal.
“Temos municípios que têm Coronavac e Pfizer em estoque e com condição para darem continuidade na imunização de crianças e adolescentes. Neste momento, é importante o empenho de cada gestor no alcance desse público, pois a vacinação é primordial e vem para proteger o que temos de mais precioso: as nossas crianças”, explica Figueiredo.
Conforme levantamento feito pela SES, os municípios dispõem em estoque de 590 mil doses de CoronaVac. Já a Central de Imunobiológicos da SES, conhecida como Central da Rede de Frio, dispõe de 90 mil doses do imunizante.
Segundo o secretário Adjunto de Vigilância em Saúde do Estado, Juliano Melo, o total das doses em estoque é suficiente para aplicar a primeira dose em 100% do público entre 6 e 17 anos.
“A imunização contra a Covid-19 é imprescindível tanto para adultos, como para crianças e adolescentes. É necessário o empenho de toda a sociedade na busca pela vacinação, pois a imunização contribui para diminuição de casos graves da doença”, reforça Juliano.
As doses armazenadas na Rede de Frio são distribuídas de acordo com a Resolução CIB nº 126 de 2021, mediante solicitação das gestões municipais. A medida se deve ao risco de perda de doses, devido ao prazo de validade e à baixa procura por imunização em alguns municípios. Desta forma, será encaminhado um quantitativo compatível com a necessidade local.
Auxílio aos municípios
Para auxiliar os municípios na vacinação da população e, consequentemente, no alcance das metas do programa Imuniza Mais MT, a SES-MT disponibiliza às prefeituras uma unidade móvel. O veículo percorre as cidades mato-grossenses promovendo, em parceria com os gestores municipais, a atualização do calendário básico vacinal, imunização contra gripe, contra a Covid-19 e testes rápidos de hepatites e HIV.
O município interessado no serviço deve enviar a solicitação no e-mail da Superintendência de Vigilância em Saúde da SES pelo endereço eletrônico suvsa@ses.mt.gov.br


MATO GROSSO
“Exames simples de raio-X podem ajudar no diagnóstico de câncer ósseo em crianças e adolescentes”, orienta especialista

Julho é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer e à importância do diagnóstico precoce. Dentro da campanha Julho Amarelo, o médico ortopedista e cirurgião de coluna, Dr. Fábio Mendonça chama atenção para o câncer ósseo, um tipo raro da doença, mas que acomete com maior frequência crianças e adolescentes, especialmente durante o período de crescimento.
A campanha tem como objetivo ampliar o acesso à informação e incentivar a busca por cuidados médicos diante de sintomas suspeitos. No caso do câncer ósseo, apesar da baixa incidência, o desconhecimento e o atraso no diagnóstico podem agravar o quadro.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cancerologia, o câncer ósseo representa cerca de 2% de todos os casos de câncer no Brasil, com uma média de 2.700 novos casos por ano.
“Apesar de não ser tão comum, o tumor ósseo merece atenção especial porque costuma surgir em fases iniciais da vida, principalmente durante o crescimento, quando há maior atividade celular nos ossos”, explica o Dr. Fábio Mendonça.
No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 12.500 novos casos de câncer infantojuvenil (0-19 anos) por ano, com taxa de sobrevida média global de 64%, variando entre 75% no Sul e 50% no Norte do país.
Entre os tipos mais comuns estão o osteossarcoma, que atinge os ossos diretamente, e o condrossarcoma, que se desenvolve nas cartilagens. Os principais sinais da doença envolvem dor persistente, principalmente à noite ou durante a madrugada, além de inchaço, vermelhidão e aumento de volume em determinadas regiões do corpo.
“O principal sintoma é a dor contínua, geralmente noturna. Não é comum que crianças reclamem de dor ao dormir, esse deve ser um sinal de alerta para os pais. É importante procurar um médico e fazer uma avaliação”, orienta o especialista.
O diagnóstico precoce é determinante para o sucesso do tratamento. “Quando identificada logo no início, a doença pode ser tratada com boas chances de cura, além de evitar sequelas funcionais. Exames simples de raio X podem auxiliar no diagnóstico. Quando tem essa suspeita do exame físico, aliados a radiografia, costumamos pedir outros exames que antecedem a biopsia”.
“O papel da família é essencial. Ouvir as queixas das crianças, observar mudanças no corpo e não minimizar dores persistentes pode fazer toda a diferença. Estamos falando de uma doença que tem cura, desde que seja detectada a tempo”, finalizou Fábio Mendonça.
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