Search
Close this search box.
CUIABÁ

MATO GROSSO

SES promove caminhada para sensibilização sobre doação de órgãos e tecido neste sábado (23)

Publicados

MATO GROSSO

A equipe da Central Estadual de Transplante da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) realizará, neste sábado (23.09), uma caminhada e panfletagem no Parque das Águas, em Cuiabá, com o objetivo de sensibilizar a população sobre a importância da doação de órgãos e tecidos. A concentração será às 17h30, em frente ao restaurante Cupim Bar, localizado no parque.

A atividade ocorre em alusão ao Setembro Verde, campanha nacional que busca incentivar a doação de órgãos e tecidos no país.

“A caminhada visa sensibilizar as pessoas sobre a temática, pois muitas famílias ainda não sabem o quão importante é este gesto de amor e solidariedade. Essa situação desafia o Sistema Único de Saúde (SUS), pois precisamos desmistificar o assunto”, pontua a secretária adjunta de Regulação da SES, Fabiana Bardi.

A doação de órgãos proporciona chance de uma melhor qualidade de vida a pacientes que necessitam de um transplante e estão aguardando na lista de espera, que é controlada pelo Sistema Nacional de Transplante do Ministério da Saúde.

Existem dois tipos de doadores: o doador vivo e o doador falecido, sendo este último realizado somente com a autorização da família, etapa que causa morosidade à doação e, consequentemente, ao transplante. “Para muitas famílias o gesto ainda é um tabu”, enfatiza Fabi.

Leia Também:  Dilmar diz ser contra câmera nas fardas: “MT não está preparado”

Os doadores falecidos são pacientes com morte encefálica, geralmente vítimas de lesões cerebrais, como traumatismos cranianos ou AVC (derrame cerebral). O falecido pode doar coração, pulmões, fígado, pâncreas, intestino, rins, córneas – que são tecidos –, veias, ossos e tendões. Conforme a coordenadora da Central Estadual de Transplante da SES, Anita Ricarda da Silva, o doador precisa manifestar ainda em vida, para a família, o desejo de ser doador.

Já o doador vivo pode ser qualquer pessoa saudável que concorde com a doação. O doador vivo pode doar parte da medula óssea – que é tecido –, parte do rim, parte do fígado e parte do pulmão. Pela lei, parentes até quarto grau e cônjuges podem ser doador. Não parentes podem doar somente com autorização judicial.

O único cadastro de doadores existente no Brasil é o Registro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), realizado nos hemocentros públicos. Pessoas interessadas a partir de 18 anos podem se cadastrar como doadores voluntários de medula óssea na sede do MT Hemocentro, em Cuiabá.

Leia Também:  Detran-MT passou a aceitar PIX e a emitir boletos de outros estados neste ano

“A Central trabalha diuturnamente para desmistificar a temática. Entendemos a importância do dialogo nesse processo, por isso faremos a caminhada e panfletagem. O objetivo é estar lado a lado da população para sanar as dúvidas sobre o assunto”, diz Anita.

Com o objetivo de conscientizar as famílias de um potencial doador falecido, a SES, por meio da Coordenadora Estadual de Transplantes, tem investido na criação das Comissões Intra-Hospitalares de Doação de Órgãos – e Tecidos para Transplantes – CIHDOTT , que atuam dentro dos hospitais públicos e privados do Estado. Essas comissões são responsáveis pela entrevista familiar e orientações quanto ao processo de doação.

Fonte: Governo MT – MT

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Publicados

em

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

Leia Também:  Contribuintes podem pagar débitos ativos com o Governo de MT pelo PIX

A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

Leia Também:  Detran-MT passou a aceitar PIX e a emitir boletos de outros estados neste ano

Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA