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SES promove o 1º Fórum Centro-Oeste de Coordenadores Estaduais de Práticas Integrativas e Complementares

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Começa, nesta segunda-feira (21.11), de 8h às 18h, no Hotel Fazenda Mato Grosso, em Cuiabá, o 1º Fórum Centro-Oeste de Coordenadores Estaduais de Práticas Integrativas e Complementares (Ecopics).

O evento é realizado pela Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES-MT), em parceria com as secretarias estaduais de Saúde de Goiás, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal e Ministério da Saúde.

Segundo a coordenadora de Promoção e Humanização da Saúde da SES, Rosiene Pires, o Fórum será um momento potencializador de encontros entre coordenadores estaduais, gestores, conselheiros e instituições de ensino, para o fortalecimento das implementações da Política Nacional de Praticas Integrativas e Complementares (PNPIC), na região Centro-Oeste.

“Será um período de maior interação, trocas de saberes e diálogos entre os envolvidos, melhorando os serviços na rede de atenção à saúde, nos diferentes níveis de atenção”, diz a gestora.

A abertura do fórum está marcada para 8h, com a apresentação artístico-cultural do servidor da SES, músico e compositor, Daniel de Paula, seguida de uma a roda de conversa com música instrumental, ministrada pelo Ge Lacerda, com apoio de Luiz Edmundo da Silva, da Articulação Nacional de Educação Popular e Práticas Integrativas em Saúde de Mato Grosso.

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Em seguida, as autoridades presentes, representando os estados do Centro-Oeste e o Ministério da Saúde, irão compor o dispositivo. Entre os temas a serem discutidos, no primeiro dia do evento, estão Políticas Estaduais Pics de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Brasília.

Por fim, haverá os encaminhamentos e a reunião técnica da Comissão Organizadora do Evento, para elaboração da Carta do 1º Encontro Centro-Oeste de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (Ecopics).

A programação do fórum segue até terça-feira (22.11), de 8h às 11h. Durante o segundo dia do evento, serão debatidos os sistemas de informações para registro de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde e Planejamento, Orçamento e Financiamento de serviços, insumos estratégicos e instalações em Pics, além dos encaminhamentos.

As Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (Pics) são recursos terapêuticos, de prevenção de doenças e recuperação da saúde, com ênfase na escuta acolhedora, no desenvolvimento do vínculo terapêutico e na integração do ser humano com o meio ambiente e sociedade. “E, principalmente, no foco da promoção da saúde, melhorando a qualidade de vida da população”, acrescenta Rosiene.

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As práticas foram institucionalizadas por meio da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS (PNPIC). São elas: Medicina Tradicional Chinesa/Acupuntura, Medicina Antroposófica, Homeopatia, Plantas Medicinais e Fitoterapia, Termalismo Social/Crenoterapia, Arteterapia, Ayurveda, Biodança, Dança Circular, Meditação, Musicoterapia, Naturopatia, Osteopatia, Quiropraxia, Reflexoterapia, Reiki, Shantala, Terapia Comunitária Integrativa, Yoga, Apiterapia, Aromaterapia, Bioenergética, Constelação Familiar, Cromoterapia, Geoterapia, Hipnoterapia, Imposição de mãos, Ozonioterapia e Terapia de Florais.

Os interessados podem assistir ao Fórum na modalidade online, pelo canal da Escola de Saúde Pública no Youtube, por meio dos seguintes links:

– Na segunda-feira (21), durante o período integral,  https://youtu.be/gvbzCDECgyA  

– Na terça-feira (22), no período matutino, https://youtu.be/QJ_KFg2wcX0

ECOPICS

Na terça-feira (22), de 18h30 às 20h, será aberto o 1º Encontro Centro-Oeste de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (Ecopics), também no Hotel Fazenda Mato Grosso. O evento continua na quarta-feira (23.11), de 8h às 18h, e segue até sexta-feira (25.11).

Confira em anexo a programação completa do Fórum e do Encontro.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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