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SES realiza eventos sobre amamentação e alimentação complementar saudável

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A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) realiza, entre terça e quinta-feira (22 a 24.08), dois encontros para discutir amamentação e alimentação complementar saudável em Mato Grosso. Os eventos ocorrerão simultaneamente das 7h às 18h, no Hotel Fazenda Mato Grosso, em Cuiabá.

O 3º Encontro Mato-grossense de Amamentação e o 2º Encontro Mato-grossense de Alimentação Complementar Saudável buscam evidenciar a campanha Agosto Dourado, instituída pela Lei nº 12.111/23 e realizada anualmente para sensibilizar e incentivar o aleitamento materno.

Os encontros também ocorrem em celebração à Semana Mundial de Amamentação, criada em 1992 para o fortalecimento de ações de promoção, proteção e apoio à amamentação.

De acordo com o responsável técnico da Equipe de Promoção do Aleitamento Materno e Alimentação Complementar Saudável da SES, Rodrigo Carvalho, a expectativa é de que 400 pessoas participem dos encontros.

“Encerramos as inscrições alguns dias antes do prazo porque atingimos o limite de público esperado. Isso deixa a equipe animada, visto que este é um tema necessário para a saúde e o bem-estar de toda a população. Então, é importante que o máximo possível de pessoas participem”, disse Rodrigo.

Durante os três dias de atividade, serão discutidos os avanços e desafios da amamentação e alimentação complementar saudável. “Vamos debater questões que envolvem mães e pais que trabalham, porque é preciso fortalecer a rede de apoio para os avanços e superação das dificuldades enfrentadas na implementação da temática no seio familiar”, informou Rodrigo.

Programação

No período matutino de terça-feira, o acolhimento e credenciamento iniciará às 7h e, às 8h30, haverá momento cultural com Thamy Azambuja entoando a música “Leite e Mel” – tema do Agosto Dourado, em Mato Grosso.

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Às 9h, iniciam as palestras, sendo a primeira sobre “Amamentação: direito da mãe e pai trabalhador”, seguida do debate sobre “Promoção, proteção e apoio à amamentação nos territórios: impactos e desafios”.

Ainda pela manhã, haverá debate sobre as estratégias para a amamentação no trabalho e suas contribuições para o desenvolvimento sustentável; o impacto das intervenções no parto sobre o bem-estar do recém-nascido e na amamentação e desenvolvimento infantil.

No período vespertino, às 14h, ocorrerão os seguintes minicursos: “o que as pesquisas nos mostram sobre os bebês e seus saberes”; “amamentação é legal: saiba como proteger a amamentação em seu município” e “práticas naturais e ecológicas para a gestação, parto, nascimento e amamentação”.

Na quarta-feira (23.08), às 7h, o espaço ‘ComVivência” contará com a exposição de experiências regionais e municipais em amamentação e alimentação complementar saudável, seguido do momento cultural com a apresentação da atriz e servidora da SES, Eloá Pimenta, e a exposição literária ‘Ler é viver’, com apresentação de e-books produzidos pelas estagiárias das equipes de promoção do Aleitamento Materno e da Alimentação e Nutrição.

Às 9h, haverá a apresentação “casais homoafetivos femininos: do pré-natal à co-lactação”; “amamentação na população trans, homens e mulheres transexuais e travestis” e “amamentação e justiça reprodutiva”. A programação da manhã encerra às 11h15 com uma discussão referente à amamentação em pessoas obesas e pós-bariátricas.

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Das 14h às 18h, o evento segue com os minicursos: “aleitamento na população LGBTQIAPN+: terminologia, especificidades, co-lactação, indução de lactação”; “amamentação e saúde da população negra” e “freios orais e amamentação: impactos e evidências”.

Na quinta-feira (24.08), o grupo volta a se reunir às 7h no espaço de ‘ComVivência’, onde haverá exposição de experiências em amamentação e alimentação complementar saudável. Em seguida, haverá um momento sustentabilidade com o plantio do Ipê Amarelo, árvore símbolo da amamentação em Mato Grosso. Às 9h15, a atividade continua com um debate em que será discutido o tema “pequeno gesto pode alimentar um grande sonho”, além da apresentação da “Iniciativa Hospital Amigo da Criança: vantagens e desafios”. O debate continua com uma ministração sobre “aleitamento materno e método canguru: qual a relação?”.

O período matutino encerra às 11h15 com uma palestra sobre a sedução do marketing e seu impacto sobre a prescrição de fórmulas infantis, além de um debate em torno da Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças da Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras (NBCAL) na prática da Vigilância Sanitária.

Às 14h, os participantes seguem com os minicursos: “fórmulas infantis industrializadas: marketing versus evidências”, “amamentação e aconselhamento” e “Método Canguru: um convite ao fortalecimento da rede de serviços para a efetivação de direitos”.

Mais detalhes dos encontros, dos palestrantes e outras informações podem ser obtidos aqui.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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