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Sesc Amazônia das Artes inicia nesta terça (8) com espetáculo de dança do Piuaí no Teatro do Arsenal

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O espetáculo de dança dirigido e interpretado pelo piauiense Irineu Júnior marca a abertura, nesta terça-feira (8), do projeto Sesc Amazônia das Artes em Cuiabá. A apresentação ‘Guiança’, que ocorre às 15h, no Teatro do Sesc Arsenal, retrata a ação de guiar como fundamento da dança, trazendo diversos personagens da cultura do Piauí entre os movimentos. O evento será realizado até 18 de agosto com apresentações de artistas de estados da Amazônia Legal.

As apresentações acontecem durante 10 dias na unidade cuiabana do Serviço Social do Comércio (Sesc-MT). Ao todo, serão 14 espetáculos culturais gratuitos com apresentações de circo, dança, música, cinema, teatro e exposição de arte retratando as peculiaridades do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Rondônia, Roraima, Tocantins e Piauí.

Produções locais também serão prestigiadas, como o curta-metragem ‘O Minhocão do Pari – A Origem da Lenda’, que compõe a Mostra de Cinema, programação de quinta-feira (10), no Cinema do Sesc Arsenal, com a exibição de quatro filmes.

A abertura da exposição Waçá-wará completa a programação, na Galeria de Arte do Sesc Arsenal, com peças do coletivo indígena da região do Oiapoque, no Amapá. A partir da quinta-feira (17), o público poderá visitar a produção de terça à sábado, das 14h às 21h, e aos domingos, das 14h às 20h.

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Sobre o projeto

O Sesc Amazonia das Artes evidencia as diversas potencialidades estéticas e manifestações culturais da região amazônica, propondo um intercâmbio entre os estados componentes. A primeira edição deste ano ocorreu em maio, nos estados do Acre, Maranhão, Rondônia e Tocantins. Agora, os artistas percorrem o segundo circuito de 2023, passando pela capital mato-grossense.

O Sistema S do Comércio, composto pela Fecomércio, Sesc, Senac e IPF em Mato Grosso, é presidido por José Wenceslau de Souza Júnior. A entidade é filiada à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que está sob o comando de José Roberto Tadros.

Programação completa

Espetáculo de dança ‘Guiança’, de Ireno Júnior – Danças Que Temos Feito (Piauí– Dia 8 de agosto (terça-feira), às 15h | Teatro do Sesc Arsenal

Mostra de Cinema – Dia 10 de agosto (quinta-feira), a partir das 19h30 | Cinema do Sesc Arsenal

Espetáculo de circo ‘As Charlatonas’, com Trupe-Açu Cia De Circo de Taquaruçu (Tocantins) – Dia 11 de agosto (sexta-feira), às 14h | Teatro do Sesc Arsenal

Apresentação musical ‘Pifando na Amazônia’, com Banda de Pífanos Caju Pinga Fogo (Piauí) – Dia 11 de agosto (sexta-feira), às 19h30 | Jardim do Sesc Arsenal

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Espetáculo de circo ‘Augusto e o Sorriso da Lua’, com Locômbia Teatro de Andanças (Roraima)  Dia 12 de agosto (sábado), às 18h | Teatro do Sesc Arsenal

Espetáculo teatral ‘Maria Firmina dos Reis, Uma Voz Além do Tempo’, com Núcleo Atmosfera (Maranhão) – Dia 13 de agosto (domingo), às 18h | Teatro do Sesc Arsenal

Espetáculo teatral ‘A Lenda das Três Palmeiras’, com Coletivo Teatro GTI (Amapá– Dia 15 de agosto (terça-feira), às 15h | Teatro do Sesc Arsenal

Espetáculo de dança ‘A Dança do Sol’, com Bale Folclórico do Amazonas (Amazonas) – Dia 16 de agosto (quarta-feira), às 19h | Teatro do Sesc Arsenal

Espetáculo teatral ‘Fiandeiro de Tempos’, com Coletivo Iluminar (Acre) – Dia 17 de agosto (quinta-feira), às 19h | Teatro do Sesc Arsenal

Apresentação musical ‘Os Últimos – 12 anos defendendo as cores do Rock Rondoniense’, com a Banda Os Últimos (Rondônia) – Dia 17 de agosto (quinta-feira), às 19h40 | Jardim do Sesc Arsenal

Espetáculo de circo ‘Kombinando com o Cerrado’, com Cia Du Cafundó (Mato Grosso) – Dia 18 de agosto (sexta-feira), às 18h | Teatro do Sesc Arsenal

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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