MATO GROSSO
Sesp apresenta programa Vigia Mais MT aos comandantes regionais da PM
MATO GROSSO
A reunião, realizada pela Secretaria Adjunta de Integração Operacional no formato híbrido (presencial e virtual), buscou detalhar a ferramenta aos comandantes, para que a PM auxilie as prefeituras no planejamento da instalação do Vigia Mais MT, no sentido de avaliar o interesse de segurança em cada local de posicionamento ou instalação das câmeras nas cidades.
“A ideia foi detalhar o alcance dessa ferramenta, as vantagens e como ela pode trazer ainda mais benefício à população mato-grossense e auxiliar na busca de solução na área da segurança pública em cada um dos municípios”, disse o comandante do Estado Maior Geral, coronel Wilker Soares Sodré.
O secretário-adjunto de Integração Operacional, coronel Claudio Fernando Carneiro Tinoco, destacou que diversos municípios já têm procurado a Sesp em busca da implantação do programa.
“A adesão tem sido muito grande pelos municípios. Por isso, nada melhor do que levar aos comandantes regionais e dos batalhões um pouco mais de conhecimento a respeito do Vigia Mais MT, e informar que esta ferramenta já está à mãos, possibilitando o monitoramento das cidades por meio da tela de um computador, notebook ou até mesmo de um celular”, observou.
“Nós estamos aqui, hoje, para inserir os comandantes no processo e também para ouvi-los a respeito de qualquer necessidade, para que a gente possa melhorar e trazer ainda mais eficiência ao trabalho policial”, completou o coronel. Ele ainda agradeceu ao coronel Sodré pela oportunidade de apresentar a ferramenta aos representantes dos comandos.
Conforme o chefe de gabinete da Sesp, tenente-coronel PM Waldiley Alencar Taques do Valle Junior, já foram realizadas mais de 85 apresentações sobre o programa às prefeituras e ao setor privado.
“O Vigia Mais MT faz parte do conceito de cidade monitorada com tecnologia de inteligência artificial, melhorando a qualidade dos serviços prestados e aumentando a eficiência na segurança pública do Estado”, observou.
Ele ressaltou ainda que o Vigia Mais MT é um grande projeto de integração de câmeras, inclusive, com a possibilidade de uso em outras áreas do Governo.
“As câmeras podem ser usadas na Segurança Pública como podem ser integradas com outras secretarias, como Meio Ambiente, Fazenda, Indea, Detran, e Agências Reguladoras de Transporte Público para identificação do transporte clandestino e cumprimento das jornadas de viagens”, explciou.
Vigia Mais MT
O Vigia Mais MT foi lançado pelo governador Mauro Mendes e pelo secretário de Segurança Pública, coronel César Roveri, na última segunda-feira (20.03), nos municípios de Vila Bela da Santíssima Trindade e Lucas do Rio Verde.
O programa prevê a instalação de 15 mil câmeras digitais de monitoramento nos 141 municípios mato-grossenses, com investimento de R$ 30 milhões.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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